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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Incerteza


O jardim colorido
Não cresce mais flores
A alma forte e juvenil
Não procura novos amores

A vida emocionante
Esta estacionando
O que pulsava forte
Aos poucos foi se esgotando

A flor que carregava
Esta morta e sem beleza
Tudo esta cinza
Esta é minha única certeza

Vagar por algo que
Não se se sabe aonde chegará
É o preço de estar vivo
De tentar ainda procurar

Permanecer então escondido
Por trás de uma máscara
Que aos poucos vai sumindo
Conforme se despedaça

O sabor do vinho
Já não é o mesmo
O cheiro do perfume
Hoje tenho receio

A alegria do simples
A positividade
Foi trocado pela dúvida
Será que demorará esta viajem?

Quanto tempo ainda
Terei que vagar
Até que o cinza completamente
Virá para me levar

A resposta ainda não sabe
Mas até lá que seja assim
Nas sombras permanecer
Até que chegue o meu fim






terça-feira, 20 de novembro de 2012

Resistência


Meu corpo se encontra em um caixão
Mas eu sinto certo alivio
Por mais que digam que não
Sinto aqui ainda estou vivo

Meu corpo flutua
E junto às palavras fluem
Como uma bela canção
Vejo-as no ar se colidirem

A musica de fundo é bela
Entre choros e soluços que escuto
Posso ouvir alguém em desespero
Como se uma tragédia houvesse acontecido

Mas porque me sinto vivo?
O que me mantém aqui?
Meu corpo esta paralisado
Mas as palavras continuam a sair

Não chorem por minha causa
Apenas apreciem a canção
Fechem seus olhos e flutuem comigo
Tirem os olhos do caixão

O amor é quem esta sendo enterrado
Ele partiu sem dizer adeus
Então junto dele eu me fui
Quem esta sendo velado não é eu

Mas ainda escuto a melodia
Daqueles que estão chorando
Mas alguém finalmente me escuta
Sinto meu corpo pulsando

Palavras que antes pairavam
Formando-se de meus lábios
Foram tocando seus ouvidos
Como uma bela canção de um rádio

Não deixe que isto morra de novo
Continuem a música a escutar
Mesmo que seja em meio a lágrimas
O amor deve sempre ressuscitar.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Seria um anjo?


Muito vaguei no escuro
Sem saber o meu amanhã
Permaneci então nas sombras
Acostumado com minha solidão

Dizem que a solução de tudo
Esta no passar do tempo
Porém o tempo somente piorou
Apenas aumentou o tormento

Mas realmente é como dizem
Nenhum mal é eterno
E algo se aproximou
Livrando-me deste inferno

Aos poucos tudo foi mudando
Parei de ficar me punindo
Até mesmo às vezes
Pegava-me sorrindo

Então finalmente percebi
Que havia algo a mais
Queimei então meu passado
O deixando para trás

Hoje me tornei um novo homem
Com novos sonhos e pensar
Das sombras fui retirado
Pela bela anja que venho me resgatar.

A neve


Sinto os dedos gelarem
Realmente é como imaginava
Essa imensidão de branco
A neve deveria ser sagrada

Ela é bela
Mas também é traiçoeira
Não grite em uma montanha
Não faça esta besteira

Apenas observe
Sua beleza esplendida
Sinto-me igual a ela
Nossa frieza é idêntica

Igualmente passamos despercebidos
Pelo fato de estarmos no chão
Ninguém sequer da importância
Se estivermos sendo maltratados ou não

Muitos caçoam disso
Comparar-me a neve
Então aumente o tom de voz
E veja como uma avalanche acontece.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Precipicio


Deitado a beira do precipício 
Observando eu penso
Será que chegou minha hora?
Ainda tenho tempo?

Há tanto a se ver
Mas o tempo vai depressa
Não temos tempo a se lamentar
Nem para se fazer promessas

Eu nunca imaginaria
Que acabaria deste jeito
Vejo-me saltando daqui
Libertando-me deste medo

Talvez seja medo de enfrentar
Aquilo que eu mesmo criei
Minhas manias transformaram-me
Em um orgulhoso rei

Que só enxerga o que quer
Sem aceitar nenhuma opinião
Por isso em meu velório
Ninguém carregara o meu caixão

Até então estava bem
Mas sei que falta algo
Talvez seja uma companhia
Alguém aqui do meu lado

Até mesmo o mais poderoso rei
Precisa de uma rainha
Afinal, não nascemos por conta
A vida não se vive sozinha

Mas o fim podemos ver
E hoje eu vejo o meu
O que temia venho
Derrubando este empoeirado véu

A imagem de forte
Não me acompanha mais
Aqui deixo minha história
E tudo o que amei para trás

Lamento a quem devia
Realmente me importei
Talvez haja mesmo um inferno
E lá encontrarei com vocês.

Efeito do tempo.

Campos vastos
Tapados de verde e vermelho
Há tantas plantas espalhadas
Eu posso sentir seus cheiros

Doce como o mel
Que saboreava com vontade
Mas que foi se perdendo o gosto
Com o passar da idade

Pássaros aqui voavam
Acordando-me com seu belo assovio
Agora seus corpos enfeitam as árvores
Dando nelas um aspecto sombrio

O cão que dormia aos meus pés
Brincando o tempo todo
Esta apodrecendo sua carcaça
Esta sumindo aos poucos

A minha bela garota
A quem eu chamava de meu amor
Esfaqueou-me pelas costas
Deixando-me agonizar na dor

Dor que me fez enxergar
Como a realidade é
Não podemos pensar somente no agora
Sempre teremos o que aprender

Porém por aqui ficarei
Junto dos pássaros e do cão
Meu corpo esta apodrecendo
E logo sumirá deste verde chão

Outros também irão se deitar
E observar este lindo cenário
A vida realmente é bela
Quando não se acompanha o tempo no relógio.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ciclo

Um insulto
Um sentimento
Uma conseqüência
Um tormento
Um trauma
Uma solução
Uma saída
Uma imensidão
Uma queda
Um corte
Um líquido
Uma morte
Uma passagem
Uma tarde
Um tempo
Uma eternidade
Um nascimento
Uma lembrança
Uma tristeza
Uma semelhança
Um insulto
Um sentimento...

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Vazio



Um corpo
Nada mais do que isso
Parece que falta algo
Mas não o identifico

Com o passar do tempo
Muitos dizem que basta
Um pouco de amor
Que pra tudo é a resposta

Talvez seja isto
Que deixe esta sensação
Mas poucos entendem o motivo
Daqueles que disso abrem mão

Não é por opção
Não é por frieza
É por simplesmente cansar
De a vida ser desta maneira

Só há desgraça no mundo
Pessoas falsas ti apunhalando
Como vou sentir amor nisto
Quando o ódio é distribuído

Basta olharmos em volta
Para ver como esta geração esta perdida
Ninguém procura algo de bom
Um motivo para se seguir esta vida

Só há pessoas padrões
Com os mesmos pensamentos
Não siga isto e prepare-se
Para ser julgado a todo o tempo

Então não me critique
Quando ler o que estou escrevendo
Meu vazio não nasceu comigo
E sim com o tempo foi crescendo

Depois de ver tanta podridão
Como posso acreditar no amor?
Só vejo motivos para me fechar
E para eu mesmo causar dor

Em meu corpo carrego
Marcas de penitencia
Muitos dizem que isso é errado
Que tenho certa demência

O que eu tenho
Não tem como descrever
Nem mesmo um amor platônico
Poderia fazer isso desaparecer

Mas não se preocupe com isso
Sigo meu caminho normalmente
Como uma sombra na sociedade
Vagando eternamente

Com um vazio em minha alma
Que permanecerá assim
Até que minha morte chegue
E desta triste história me de um fim.

Tenebrae.

domingo, 5 de agosto de 2012

Para minha irmã Giulia.


Quando eu caminhava
Por uma estrada tomada em trevas
Uma Luz me guiou
E eu segui sem percas

Essa luz então
Cada vez mais forte pulsava
Percebi então
Que era ela quem me sustentava

Quando eu senti fome
Ela quem me alimentou
Quando eu senti frio
Sua luz quem me esquentou

Sinto assim
Que somos ligados
Não crescemos juntos
Mas estamos lado a lado

Podemos não carregar
O mesmo sangue nas veias
Mas sei que o que temos
Vai além de todas as barreiras

Somos irmãos de alma
E agradeço por isso
Obrigado por me fazer sorrir
E se importar tanto comigo

Espero que um dia
A dor que compartilhamos passe
E nos reste neste mundo
Um pouco de felicidade

Irmãos.


Estou aqui deitado
Cansado de pensar
Em tudo que me perturba
E decidi ir descansar

Para o nada eu fui
Levando somente a solidão
Pois ela sempre esteve comigo
Somo quase como irmãos

Pode parecer estranho
Mas isso é verdade
Ela sempre esteve aqui
E sempre me falou a verdade

Fui a ela destinado
E a ela pertenço
Solidão que me segue
Do meu nascimento ao meu enterro

Então vagarei
Para o vazio novamente
Até que algo faça
A solidão seguir em frente

Porém eu sei bem
Que nada irá mudar
Não importa o que aconteça
Ela a mim irá voltar

Pois não há ninguém
Que me entenda como ela
Solidão ti peço
Permaneça comigo e não me esqueça.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Guia.

Da noite tu surgiste
Sem sequer um ruído
Sem uma palavra
Fez sentir-me envolvido

Teu rosto era belo
Tua expressão era serena
De ti emanava paz
Me fez esquecer meus problemas

Senti que tu te aproximavas
Seria tu um anjo?
Não vejo tuas asas
Mas vejo que não é humano

Uma criatura tão bela
Em forma de guria
Uma luz então emanava
Percebi então que era uma guia

Mas guia para onde?
Onde deveria ir?
Foi à única frase que ela disse
Esta na hora de partir

De mãos dadas caminhamos
Para um lugar sem fim
Meu corpo com sangue ali ficava
Sem dizer adeus parti

Para a eternidade vaguei
Sem rumo então
Apenas deixando a saudade
E a incerteza, se voltaria ou não.

Tenebrae.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Clareza.


Não sinto mais aquela paz
Sentado aos pés desta árvore
Seus galhos secaram
Suas folhas caíram
E em suas ranhuras escorre um sangue preto
O pássaro que aqui me acompanhava
Esta em decomposição
Vermes comem sua carne
Não sinto ódio nem tristeza
Apenas um vazio
Que sinto com clareza.

Autor: Desp. 

Tormento.


A noite chega
E junto dela um sentimento
Não sei explicar esse medo
Que me toma, que me deixa em desespero

Para alguns a noite
É apenas ausência de luz
Para outros porem
É um tormento que nunca reduz

Nada se compara
A esta sensação
Ficar um longo tempo deitado
Olhando para qualquer direção

Sem saber ao certo
Se quero ou não enxergar
Este algo que todas as noites
Vem a me amedrontar

Até que eu descubra
Se é verdade ou imaginação
Seguirei atordoado
Com medo da escuridão.

Tenebrae.

Razão.


Vivo em um estado
de demência porem paz
deixarei tudo que se exploda
e não olharei mais para trás

Sempre penso
em tudo que já vivi
vejo que não mudei nada
este pensamento sempre esteve aqui

Por mais que disfarce
ou tente mudar isso
esta palavra ainda me assombra
o maldito desejo de suicídio

Alguns chamam de fraqueza
outros dizem coragem,
descobrir o verdadeiro viver
ou me encostar na eternidade?

Não sei se vale à pena
buscar esta resposta
pois no fim posso descobrir
que tudo não passa de uma grande bosta

Não somos nada
mas mesmo assim há quem teime
em se achar superior
seja por conhecimento ou um tênis

Perceba o único motivo
que nos motiva a viver
a única razão que tenho
é que vivemos para sofrer.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Medo.


        Roberto estava deitado, pensando em algo para lhe tirar o tédio. Pensou, pensou e não achou a solução, e assim foi por horas, deitado naquela cama ele apenas pensava na angústia que seria sair dali. Roberto estava trancado em casa fazia mais de uma semana, tinha medo do que poderia encontrar lá fora, tanto medo, que resolveu ficar ali o resto de seus dias. No começo os amigos ainda ligavam o chamando para sair, mas a resposta sempre era a mesma, “não e não”, tinha algo que o prendia dentro da casa, o lugar parecia mal assombrado de tão silencioso que era, sua casa é enorme e agora estava entregue ao pó e a escuridão, era o que se encontrava de notável na casa, mas Roberto não foi sempre o único da casa, não, ele tinha uma linda e jovem esposa que o abandonou repentinamente, Roberto tentava achar a resposta disso também, mas só conseguia pensar no seu tédio.
         Foi quando um som quebrou a rotina da casa, um som da campanhinha soava ao longe fazendo Roberto estremecer, ele não imaginava quem poderia lhe visitar já que ele não tinha mais ninguém, mas ele mesmo que com tudo dizendo que não, ele foi ver, se aproximou lentamente da porta e percebeu pelas pequenas janelas empoeiradas que se tratava de policiais, mas o que eles iriam querer comigo? Pensou ele. E por mais curioso que estivesse ele não atendeu, ficou ali parado atrás da porta esperando que eles fossem após a ida deles Roberto andava pela casa, percebeu que na escada havia algumas manchas vermelhas, um pouco nos degraus e um pouco no corrimão, de longe parecia sangue, mas ele não se lembrava de ter caído ali, mas como isso não era mais importante ele seguiu caminhando, chegou à cozinha e havia um jantar preparado sobre a mesa, à comida já estava velha e dominada por formigas e baratas, um forte cheiro de podre levantava dali, realmente aquilo não estava em condições de consumo, pelo menos não para um ser humano, ele foi até a geladeira e pegou uma fruta.
       Era a única opção que ele tinha para lhe matar a fome, ele pegou algumas maçãs e subiu para o quarto, e após comer se deitou e dormiu, ele estava em um pesadelo, via uma aranha viúva negra que com o seu veneno matava o seu parceiro, ele se acordou então no meio da madrugada suando muito e assustado, ele sentia um cheiro como se fosse de perfume, e ainda mais, era um cheiro familiar, ele levantou a cabeça e olhou a sua volta, e em meio aquela escuridão ele percebeu que não estava mais sozinho, ele olhou fixamente para a parede e viu algo se movendo, era uma pessoa da mesma estatura que ele e que andava curvada, como quem sentia dor, e assim se movendo, lentamente se aproximava de Roberto, conseguia ouvir o barulho de ossos estralando conforme aquele ser andava, e seu pescoço pendurava-se de um lado para o outro como se a cabeça estivesse apenas pendurada, quando chegou perto da cama podia-se ouvir sua respiração. Ofegante e misturada com gemidos de dor, quando o ser se aproximou de Roberto que estava paralisado tamanho pavor, ele escutou uma voz rouca que disse: “POR-QUE”, e ao terminar suas palavras deu um grito que fez com que Roberto se urinasse encharcando a cama, ele já estava chorando desesperado quando viu os primeiros feixes de luz entrarem pela cortinha da janela, aquele tormento havia acabado e a criatura desaparecido.
      Ele não sabia o que fazer, primeiro a policia rondando sua casa e agora esta visão diabólica, estaria ele louco? Ele poderia sair e procurar uma resposta, talvez encontrar sua amada, mas ele não tinha forças para sair deste lugar, então resolveu fazer o que podia e procurar ali mesmo, foi até a escada onde percebeu as machas vermelhas e subiu cada degrau que ele subia ele sentia uma tontura, e quando se aproximava do fim dela percebeu que havia alguém o olhando de cima, estava apenas com parte do rosto aparecendo do corredor e antes que ele pudesse identificar quem era o mesmo correu, ele correu atrás procurando saber quem havia invadido sua casa, ele correndo gritava:” VOLTE AQUI LADRÃO MISERÁVEL E VAMOS VER O QUE CONSEGUE LEVAR!”, quando chegou ao corredor viu que havia entrado em seu quarto e ele foi atrás, abriu a porta, mas não havia ninguém ali, ele então começou a ouvir coisas, uma voz doce que surgia do nada, ele percebeu então que se tratava da voz de sua amada, ele estava nervoso e não sabia o que acontecia, foi ai que ele olhando a sua volta a viu sentada na cama envolta por uma toalha molhada, ela falava no telefone com alguém, falava que estava preocupada e que queria resolver isto logo, que não sabia quando “ele” poderia fazer alguma besteira e a matar, quando terminou de falar isto o silencio voltou a reinar, Roberto cai de joelhos não acreditando no que percebia, “seria isso uma lembrança minha?” se perguntava ele, “teria eu matado o amor de minha vida? Será que eu enlouqueci e estraguei tudo o que construímos de uma forma trágica?”, ele não conseguia se acalmar, só pensava no sangue em suas mãos e no que ele teria feito, foi até a escada e quando chegou lá ouviu como se algo caísse rolando por ela, algo pesado, que rolou e estourou lá em baixo. Ele se ajoelhou com as mãos na cabeça e via que o que rolava era realmente um corpo, “que flashes são esses?”, ele tremia e não sabia o que estava acontecendo.
       O dia levou uma eternidade para passar, Roberto só conseguia se lamentar pela morte de sua esposa e pela besteira que havia cometido, a noite havia chegado e ele estava parado na janela observando a vazia rua, tudo havia mudado tão rápido, ele estava só mais do que nunca, seria esse o motivo da policia o estar procurando? Pelo crime que cometeu! “eu devo me entregar então!” disse Roberto para si mesmo, ele foi até o telefone, mas a linha estava muda, foi até a porta, mas não conseguia a abrir, pois estava trancada, ele indignado foi até segundo andar, subiu no sótão e tentou se jogar pela fresta que tinha de uma velha janela quebrada, mas por algum motivo que ele desconhecia seu corpo simplesmente não passava pelo vão, era como se a casa o puxasse para dentro novamente, ele se apavorava novamente, “o que é isso?!”, ele desceu correndo, pois ouviu o barulho da porta sendo aberta, da escada ele via dois policiais entrando na casa, e junto deles estava mais alguém, uma voz feminina disse então: “Fo-foi ali senhor”, ele reconhecia a voz, mas não acreditava, era sua amada esposa que estava ali, a felicidade tomava conta de seu coração, pois percebia que ela não havia morrido, ele desceu as escadas correndo quase caindo e a abraçou, porém algo inesperado acontecia, seus braços não a tocavam e ninguém percebia sua presença, Roberto não entendia o que estava acontecendo, a moça diz: “nossa como esta frio esta casa, parece que estamos de novo no inverno aqui dentro”. Roberto confuso caiu em desespero, estava imóvel no chão olhando para sua esposa, “foi aqui que ele caiu, as manchas de sangue provam tudo, é o sangue dele podem averiguar” dizia a moça com o olhar baixo, “então tu quis aplicar o velho golpe do baú não é moça?” dizia o policial sorrindo, “eu o amava! Ma-mas conheci alguém que me completava de uma maneira estranha, e conhecia Roberto, sabia que se ele soubesse que eu não o queria mais iria enlouquecer e estragar meu novo romance”, “então a senhora o derrubou da escada parecendo ser um acidente!”, “be-bem senhor policial foi i-iss-o”, Roberto estava boquiaberto, como assim ele estava morto? Sua amada não o amava mais? Mesmo depois de ele fazer tudo por ela? Foi um golpe? Ela tinha outro amor? Ele foi enganado? As perguntas se remexiam em sua cabeça o fazendo cair novamente, ele se descontrola e sai se debatendo pela sala da casa, os móveis começam a se mover no ar, ele não sabia como, mas afetava as coisas a sua volta, os policiais estavam apavorados e a moça também, ela caiu em prantos quando percebeu o que acontecia, “eu nunca acreditei em espíritos, mas se tu esta ai Roberto quero que saiba que nunca foi minha intenção ti enganar, apenas queria o melhor para nós, e sabendo disso fiz o que fiz! Mas o remorso me tomou e vim até aqui ti pedir perdão, tu foi o único que me apoiou a vida toda e eu ti fiz isso, não sou digna de estar viva depois de tirar alguém tão brilhante da terra, então irei até ti pedir perdão olhando em teus olhos e entenderei se tu não ao aceitar, apenas quero ter a chance de pedir”. Roberto parou, ficou olhando para sua amada que estava com uma aparência insana, ela se levantou e foi na direção dos policiais que ainda estavam agachados por causa das coisas que voavam, ela pegou a arma da cintura de um deles, Roberto correu na sua direção gritando “NÃO!”, e antes que alguém pudesse fazer algo ela já havia puxado o gatilho.
          Anos depois do acontecimento, e a história de Roberto e sua amada que havia lhe traído se espalhou rapidamente, todos queriam conhecer a casa onde tudo começou e terminou, muitos tinham duvidas de que Roberto teria ou não dado o perdão para ela, ou se ainda estaria ali na casa confuso, chorando, e se lamentando pela traição que sofrera, e ela? Estaria bem por ter se arrependido de coração? Ou estaria em algum lugar sofrendo sua pena. Muitos acreditam que não, muitos acreditam que eles estão na mesma casa, vivendo dia a cada dia seu grande amor, que a pós vida pode eternizar, por mais que fosse de uma forma trágica, ainda assim era verdadeiro, mas e tu, no que acredita?

Tenebrae.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Lúcifer.

Lembro-me do vermelho
de ouvir muitas vezes a palavra NÃO!
lembro-me também
de ver o seu corpo no chão

pálido, imóvel, sem vida
sem uma chance
agora por minha causa
não seguirá adiante

Não se despediu então
dos amigos, de ninguém
lembro dela tremendo e rezando
e antes de fechar os olhos, dizer amém!

Seu Deus a aguarda?
minha querida cadáver
será que ele estará lá
para julgar seu caráter?

Tu quer mesmo isso?
tu quer ser julgada?
ser julgada por esta mão
que é a mesma mão que mata

Ele tem os motivos dele
eu já tenho os meus
mas no final somos iguais
derrubamos o sangue de quem nos ofendeu

Que cegos seguem nesta vida
sempre infelizes com suas alegrias
nunca se tem o bastante
e o que é dos outros é o que queria

Tenho muitos nomes
chame-me do que quiser
ou seja como a maioria
e me chame de Lúcifer.

Tenebrae.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Apenas quero.


Eu quero dormir
e não mais acordar
quem sabe até em um sonho
eu possa vir a morar

Um lugar onde a dor
não machuque as nossas vidas
um lugar onde as mágoas
possam ser enfim esquecidas

Um mundo só meu
onde tenho o que sempre desejei
um pouco de paz
e as pessoas que amei

Quem sabe assim eu fique melhor
com quem eu goste por perto
pois sozinho já estaria perdido
e a morte seria o mais certo

Mas ainda assim a noite
continuo a sonhar
no dia em que deitarei
para nunca mais acordar.

Tenebrae.

domingo, 13 de maio de 2012

Onde tu estavas?

Onde tu estavas
quando de ti eu precisei?
onde tu estavas
quando teu nome eu gritei?

Eu estava só
a procura do que me prometeu
e aos poucos fui desistindo
de encontrar o chamado Deus

Se ele estava lá
não queria me ouvir
talvez ele se satisfazia
ao me ver cair

Sendo assim percebi
que lá não havia nada
percebi que devia seguir
sem ter esperança nesta palavra

Eu sou meu Deus!
sou eu quem me sustento
quando as duvidas me atingem
e da realidade me botam medo

Então parei de perguntar
onde estaria Deus
para ajudar um daqueles
do qual ele esqueceu

Se um dia vir então
a descobrir a verdade
quero dizer em sua frente
que ele sim é fonte de maldade

Abandona quem precisa
para sofrer nesta vida
se alegra com nossas lágrimas
e vendo o sangue de nossas feridas

Então guarde para si
seus pensamentos obscuros
um Deus nunca existiu
e se sim, permaneça no submundo!

Tenebrae.



quinta-feira, 5 de abril de 2012

Casca

Sento na calçada
e vejo pessoas passar
com olhares aflitos
estão a nos olhar

Temendo esta casca 
que eles presenciam
e assim com desgosto
eles descriminam

Sem saber ao certo
o que pensar
o mais fácil então
se torna o odiar

Mesmo que sem motivo
eles insistem nisso
mesmo que algo insista
eles adotam isso para suas vidas 

O pré-conceito assim
aumenta na sociedade
criando pessoas sem pensamento
formado sobre a verdade

Seguindo este conceito
de julgar a aparência
é que estamos neste estado
uma geração em decadência 

olhe em volta
e diga-me o que vê
somos apenas uma casca
o que há dentro não se sabe

Pense antes de pensar
conheça antes de julgar
forme um novo conceito
para algo de bom realizar

E assim seguirá
um novo ser
para ser julgado por aqueles
que esta verdade ainda não vê.

Tenebrae.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Meu medo.

Em um quarto escuro e fechado
O silêncio predomina
No canto, encontra-se uma garota
Que olha para todos os cantos
Como se estivesse procurando algo
Sem encontrar, fica calada
E com olhar pensativo.
Podia-se ver o que ela pensava, ela pensava
Em seu maior medo
Que era se perder na sala onde estava.
Só não se sabia,
Que essa sala era ela mesma
Essa garota sou eu
E foi assim que descobri,
Que meu verdadeiro medo
Era ter medo de mim.

Por: Giulia Bastos

quarta-feira, 21 de março de 2012

Canções dos bardos

Iniciam-se os violões
os bardos então cantam
sobre o final triste
de um povo que caiu
abaixo de uma chuva de lanças

Acordavam-se de madrugada
com o som dos cascos
a noite virou dia
com o brilhar das tochas
que nas casas foram arremessadas

Não restou ninguém
não restou vida
não restou esperança
somente uma fantasmagórica vila

Sobre o nobre povo escutaram
pois os bardos lamentam seu fim
com esperança na vingança
daqueles que não estão mais aqui.

Filipe Tenebrae

O sonho

O vento corta seus cabelos
os arremessando ao longe
seu rosto está pálido
vislumbrando este ser horripilante

Estava parado em sua frente
com olhos como fogo ardente
e junto da enorme fileira de dentes
uma presença perturbante

De onde surgiu?
o que queres?
seria um demônio?
seria um assassino frio?

Felizmente não era nada disso
era apenas obra de um pensamento bisonho
em mais uma longa noite
preso dentro deste temido sonho

Filipe Tenebrae

A cruzada

Nascido para proteger
nasceu para seu povo
com sua vida defender

Em seus olhos brilha a esperança
em seu coração há uma forte chama
que brilha cada vez mais forte
quando nos maus feitores ele traz a morte

Mas seria as suas justiças corretas?
seria certo o corte de sua lamina?
ou seus ideais o corromperam em trevas

Seria ele vilão ou herói
matando todos aqueles que não aceitam
aquilo que ele chama de ideais

Será que quem o matará
sera coroado como herói por alguns
e vilão para outros, sendo assim
outro paladino em sua cruzada eterna

Como vemos um palhaço

Muitos os enxergam 
de formas diferentes
para alguns são demônios
para outros pessoas sorridentes

Mas cabe a nós decidir
acharmos uma maneira para os definir
Passivos ou agressivos
Nossos inimigos ou amigos

Esses são os palhaços
que estão desde nossa infância
sempre ao nosso lado

Nos fazendo sorrir
nos fazendo tremer
nos fazendo mais felizes
nos fazendo enlouquecer

Filipe Tenebrae

sexta-feira, 16 de março de 2012

Corpo a deriva

um cavaleiro seguindo uma estrada sem dor
sem glória sem sentimentos por aqueles que ficaram para trás
sem vontade de parar apenas seguir para o vazio
uma árvore, uma sombra aqui quero refletir
sobre esses pensamentos de um passado ainda não esquecido
por marcas em meu corpo sinto desprezo
por mim e por aqueles que viveram a minha volta
sonhos de que tudo poderia ser feito diferente
diminuem meu moral assim só deixando um corpo a deriva.

Por: Desp.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ponto de encontro

Companheiros, a batalha está perdida. A lua brilha novamente vitoriosa no céu.
Não há como demonstrar ao meu cintilante céu, a apreciação.
Somente lágrimas de alegria.

Queridos companheiros, a lua preenche todos os cantos com uma luz que não é dela.
Mesmo não sendo dela, acumula a extraordinária beleza, que demonstra-nos com tanta facilidade.

Suspiros e pensamentos vazam de meu corpo, como as lágrimas que seguem o mesmo caminho até a boca, onde, por simples movimentos, crio um sorriso discreto.

Obrigada senhorita Lua.

É a você que dedico todas as minhas noites em claro, minhas palavras contraditórias, e acima de tudo...

Meu desejo de estar com alguém que a encara da mesma maneira que eu.

Direitos Autorais
Nandi Zimmer
noitequalquer.blogspot.com

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Amor próprio

Atire uma pedra
Amarre suas pernas
Quebre todos os ossos de seu corpo
E depois nas chamas deixe que arda
Vivemos para nos decepcionar
Tudo o que temos é
Este sentimento que apesar de seguido
Não conseguimos deixar-lhe no caminho

Quanta pedra já carregou?
Já se sente cansado?
Tem certeza que deseja seguir?
Por que ainda não parou?
Sabe se o que esta passando
Realmente lhe vale a pena?
Sabe se o reconhecimento de seus atos
Virão à tona no final de tudo?
Ou serás só tu mesmo que ficará se lamentando
Com o resultado fracassado

Amor próprio não é egoísmo
Mas sim o ultimo suspiro de sentimentos
Já que não recebemos nada
Viramos-nos com o que temos
Mesmo que seja pouco
Mesmo que seja diferente
Mesmo que não significa quase nada
É o que nos estimula seguir em frente


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Visita indesejada.

Olá, me chamo Carol e tenho 20 anos e vim dividir com vocês um fato que me ocorreu semana passada. Estou em meu quarto, e escuto o grito de minha mãe que me chamava da cozinha e assim fui até ela ver do que se tratava, ela queria me avisar de que ela e meu pai iriam sair e passar a noite fora, se eu quisesse chamar uma amiga para dormir comigo não teria problema, pois ela sabia que eu não gostava de ficar só por causa do tamanho da casa, fazia pouco tempo que havíamos nos mudado e ainda não estava acostumada, e assim eu fiz, liguei para a Débora minha melhor amiga para ver se ela aceitava passar a noite comigo, tinha quase certeza que sim por que isso já era costume nosso de passar a noite em claro vendo filmes de terror e falando besteira, liguei e já estava confirmado passaríamos mais uma de nossas engraçadas noites em claro.
   Porém esta noite seria bem diferente das que costumávamos ter, a Débora chegou era mais ou menos 20h00min e já fomos para a cozinha para prepararmos nossas besteiras da noite, começamos fazendo pipoca e brigadeiro, mas um barulho vindo do segundo andar nos fez ficar em silêncio era como o som de um tamanco velho que batia pra lá e pra cá, julgando pelo barulho o som vinha do quarto dos meus pais então deduzimos que eles voltaram para pegar algo que haviam esquecido, e continuamos preparando nossas coisas, pegamos tudo e fomos para a sala, sentamos no grande sofá vermelho e eu fui ver se era minha mãe mesmo que estava lá, subi a escadaria e quando dobrei no corredor longo que dividia vários cômodos eu segui andando em silencio, senti um frio na espinha que não sabia explicar mas ignorando isso segui andando, quando me aproximei da porta do quarto gritei por minha mãe mas apenas recebi o silencio em troca, decidi então abrir a porta por mais que eu soubesse que ela não gostasse que entrasse sem avisar, a porta estava encostada então apenas há empurrei um pouco para frente, para minha surpresa não a vi ali dentro mas mesmo assim decidi entrar para investigar, sabia o que tinha escutado, acendi a luz e entrei no quarto, fui à direção do roupeiro olhando tudo ao redor, quando toquei nele a porta do quarto bateu com força me deixando trancada, com o susto eu dei um grito alto e fui à direção da porta até que a luz do quarto se apagasse, gritei pelo nome da Débora pensando ser uma das brincadeiras dela de mau gosto mas ela não me respondia, tentei abrir a porta mas todo esforço que fiz foi em vão a porta nem tremia, senti uma respiração ofegante atrás de mim, não sabia se era meu consciente que estava me pregando peças ou não mas sei que comecei a tremer, bati no interruptor na esperança de ligar a luz e me retirar deste tormento, mas quando bati apenas um clarão se formou enquanto a luz queimava, luz o suficiente para me demonstrar a estranha criatura que estava parada ao meu lado parecia uma senhora muito mal cuidada com um capuz sobre seu rosto mostrando apenas um dos seus olhos avermelhados e sua boca já sem dentes, sua roupa era suja e rasgada, ela estava parada como quem está pronto para se defender, mesmo que em um único segundo consegui ver isso tudo, é nesta hora que sinto um aperto forte em meu braço, uma dor enorme toma conta de meu corpo que começa subitamente aumentar a temperatura como se eu estivesse com uns 40 graus, nunca fui religiosa mas nesta hora tive de tentar algo, e em voz alta rezei um pai nosso, com os olhos cheios de lágrimas eu declarei a oração meio que sem saber as palavras certas e quando terminei tudo ficou em silêncio, a porta se abriu e a luz acendeu novamente, intrigada e muito assustada desci até a sala e vi a Débora lá tranquilamente assistindo televisão.
     “Desculpe a demora” eu disse a Débora, “demora? Que demora? Tu acabaste de sair” disse ela com um sorriso, “mas eu... ah tudo bem vamos ao nosso filme” disse eu com um sorriso sem graça, sentei do lado dela e começamos a assistir a nosso filme de terror preferido, “O chamado” que já havíamos assistido dezenas de vezes mas sempre nos assustávamos, já concentradas no filme e com um pouco de sono nós estávamos na parte em que a Samara sai do poço para matar o jovem que estava envolvido na história, porém nesta parte quando ela saiu da televisão presenciamos o mesmo na nossa televisão, a Débora ainda brincou, “isso que eu chamo de filme em 3D”, porém vimos que a coisa era séria quando uma forma saiu por completo e ficou parada em nossa frente nos encarando, infelizmente eu já conhecia esta forma, e era a mesma velha que havia me atacado e me ferido o braço, Débora estava em estado de choque a encarando e chorando enquanto eu gritava, “o que tu quer de mim?!”, gritei umas cinco vezes até que a criatura se moveu na nossa direção, tentamos correr para fora mas a porta da saída estava trancada, “que ótimo!” gritei, a Débora mal conseguia andar e eu a puxava pelos braços, seguimos para a cozinha e peguei uma faca que estava sobre a mesa, mas a aparição não voltou a aparecer, até que a mesa começou a tremer, senti o chão tremer junto e em poucos segundos a cozinha toda tremia, coisas começavam a flutuar e passar por sobre nossas cabeças nos fazendo se agachar para não sermos acertadas, corri para a direção da sala mas a mesa voou em direção da saída e me trancou, quando fui gritar para a Débora sair comigo vi que ela estava encolhida em um canto com duas facas flutuando sobre o rosto dela, gritei alto e corri na sua direção porém nada consegui fazer, as facas já haviam a acertado em seu rosto que agora estava ali cortado e sem vida, pulei por sobre a mesa que havia caído da saída e corri na direção da sala novamente, subi a escadaria e olhei para baixo vendo aquela velha me encarando lá de baixo, com um sorriso sádico ela vem lentamente pairando em minha direção, lembrei da janela que havíamos trocado a poucos dias do meu quarto e que meu pai disse que estava um pouco frouxa e teria perigo de cair se eu me escorasse nela, e foi pra lá que fui, quando abri a porta a criatura estava em frente à janela me olhando fixamente, senti um medo desconhecido como se ela estivesse possuindo minha alma por inteira, minhas pernas estavam fraquejando e sentia como se estivesse morrendo segundo após segundo, tomei uma rápida decisão e corri para cima da velha, quando me aproximei o bastante saltei na direção da janela atravessando seu corpo espectral, senti um aperto no coração quando a atravessei mas consegui quebrar a janela, tive uma queda livre do segundo andar direto no chão, cai de mau jeito e senti que tinha quebrado as duas pernas e talvez algumas costelas também, mas havia me livrado daquela maldita velha, ela estava lá me olhando da janela e sorrindo, para minha passava um vizinho amigo meu por perto e me socorreu, fui levada ao hospital e chegando lá fui tratada, me disseram que tive sorte pois a costela que havia fraturado por pouco não perfurou meus pulmões, após alguns meses de recuperação eu voltei para casa, nos mudamos de lá após eu contar a história toda, chegando à nova casa eu já me sentia bem, apenas com saudades da Débora e um pouco perturbada ainda com aquela história toda, por muitas noites eu me acordei de madrugada tendo pesadelos com a velha que me assombrou aquela noite, porém foi em uma noite em que eu estava dormindo e senti algo me tocando, algo segurou o meu braço no mesmo lugar onde havia sido machucado, antes que pudesse reagir escutei uma voz feminina e muito rouca sussurrar em meu ouvido, “voltei para ti minha querida”. [FIM]

domingo, 1 de janeiro de 2012

Para baixar!² Slipknot

Bom vou postar mais uma banda que gosto para compartilhar com todos :B segue ai a discografia do Slipknot para download, qualquer problema com algum link me avisem nos comentários que tento arrumar.

Mate. Feed. Kill. Repeat. 
Crowz 
Slipknot 
Iowa 
Disasterpieces 
Vol. 3: The Subliminal Verses 
9.0: Live 
All hope is gone 

façam bom proveito. ;B