Novos postadores.

Procuro novos membros para a equipe Tenebrae, para aqueles que estiverem interessados basta entrar em contato comigo (Filipe Tenebrae), seja por comentários no blog ou mesmo por msn (s.o.a.d._dead@hotmail.com) espero que estejam gostando dos posts abraços.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Incerteza


O jardim colorido
Não cresce mais flores
A alma forte e juvenil
Não procura novos amores

A vida emocionante
Esta estacionando
O que pulsava forte
Aos poucos foi se esgotando

A flor que carregava
Esta morta e sem beleza
Tudo esta cinza
Esta é minha única certeza

Vagar por algo que
Não se se sabe aonde chegará
É o preço de estar vivo
De tentar ainda procurar

Permanecer então escondido
Por trás de uma máscara
Que aos poucos vai sumindo
Conforme se despedaça

O sabor do vinho
Já não é o mesmo
O cheiro do perfume
Hoje tenho receio

A alegria do simples
A positividade
Foi trocado pela dúvida
Será que demorará esta viajem?

Quanto tempo ainda
Terei que vagar
Até que o cinza completamente
Virá para me levar

A resposta ainda não sabe
Mas até lá que seja assim
Nas sombras permanecer
Até que chegue o meu fim






terça-feira, 20 de novembro de 2012

Resistência


Meu corpo se encontra em um caixão
Mas eu sinto certo alivio
Por mais que digam que não
Sinto aqui ainda estou vivo

Meu corpo flutua
E junto às palavras fluem
Como uma bela canção
Vejo-as no ar se colidirem

A musica de fundo é bela
Entre choros e soluços que escuto
Posso ouvir alguém em desespero
Como se uma tragédia houvesse acontecido

Mas porque me sinto vivo?
O que me mantém aqui?
Meu corpo esta paralisado
Mas as palavras continuam a sair

Não chorem por minha causa
Apenas apreciem a canção
Fechem seus olhos e flutuem comigo
Tirem os olhos do caixão

O amor é quem esta sendo enterrado
Ele partiu sem dizer adeus
Então junto dele eu me fui
Quem esta sendo velado não é eu

Mas ainda escuto a melodia
Daqueles que estão chorando
Mas alguém finalmente me escuta
Sinto meu corpo pulsando

Palavras que antes pairavam
Formando-se de meus lábios
Foram tocando seus ouvidos
Como uma bela canção de um rádio

Não deixe que isto morra de novo
Continuem a música a escutar
Mesmo que seja em meio a lágrimas
O amor deve sempre ressuscitar.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Seria um anjo?


Muito vaguei no escuro
Sem saber o meu amanhã
Permaneci então nas sombras
Acostumado com minha solidão

Dizem que a solução de tudo
Esta no passar do tempo
Porém o tempo somente piorou
Apenas aumentou o tormento

Mas realmente é como dizem
Nenhum mal é eterno
E algo se aproximou
Livrando-me deste inferno

Aos poucos tudo foi mudando
Parei de ficar me punindo
Até mesmo às vezes
Pegava-me sorrindo

Então finalmente percebi
Que havia algo a mais
Queimei então meu passado
O deixando para trás

Hoje me tornei um novo homem
Com novos sonhos e pensar
Das sombras fui retirado
Pela bela anja que venho me resgatar.

A neve


Sinto os dedos gelarem
Realmente é como imaginava
Essa imensidão de branco
A neve deveria ser sagrada

Ela é bela
Mas também é traiçoeira
Não grite em uma montanha
Não faça esta besteira

Apenas observe
Sua beleza esplendida
Sinto-me igual a ela
Nossa frieza é idêntica

Igualmente passamos despercebidos
Pelo fato de estarmos no chão
Ninguém sequer da importância
Se estivermos sendo maltratados ou não

Muitos caçoam disso
Comparar-me a neve
Então aumente o tom de voz
E veja como uma avalanche acontece.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Precipicio


Deitado a beira do precipício 
Observando eu penso
Será que chegou minha hora?
Ainda tenho tempo?

Há tanto a se ver
Mas o tempo vai depressa
Não temos tempo a se lamentar
Nem para se fazer promessas

Eu nunca imaginaria
Que acabaria deste jeito
Vejo-me saltando daqui
Libertando-me deste medo

Talvez seja medo de enfrentar
Aquilo que eu mesmo criei
Minhas manias transformaram-me
Em um orgulhoso rei

Que só enxerga o que quer
Sem aceitar nenhuma opinião
Por isso em meu velório
Ninguém carregara o meu caixão

Até então estava bem
Mas sei que falta algo
Talvez seja uma companhia
Alguém aqui do meu lado

Até mesmo o mais poderoso rei
Precisa de uma rainha
Afinal, não nascemos por conta
A vida não se vive sozinha

Mas o fim podemos ver
E hoje eu vejo o meu
O que temia venho
Derrubando este empoeirado véu

A imagem de forte
Não me acompanha mais
Aqui deixo minha história
E tudo o que amei para trás

Lamento a quem devia
Realmente me importei
Talvez haja mesmo um inferno
E lá encontrarei com vocês.

Efeito do tempo.

Campos vastos
Tapados de verde e vermelho
Há tantas plantas espalhadas
Eu posso sentir seus cheiros

Doce como o mel
Que saboreava com vontade
Mas que foi se perdendo o gosto
Com o passar da idade

Pássaros aqui voavam
Acordando-me com seu belo assovio
Agora seus corpos enfeitam as árvores
Dando nelas um aspecto sombrio

O cão que dormia aos meus pés
Brincando o tempo todo
Esta apodrecendo sua carcaça
Esta sumindo aos poucos

A minha bela garota
A quem eu chamava de meu amor
Esfaqueou-me pelas costas
Deixando-me agonizar na dor

Dor que me fez enxergar
Como a realidade é
Não podemos pensar somente no agora
Sempre teremos o que aprender

Porém por aqui ficarei
Junto dos pássaros e do cão
Meu corpo esta apodrecendo
E logo sumirá deste verde chão

Outros também irão se deitar
E observar este lindo cenário
A vida realmente é bela
Quando não se acompanha o tempo no relógio.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ciclo

Um insulto
Um sentimento
Uma conseqüência
Um tormento
Um trauma
Uma solução
Uma saída
Uma imensidão
Uma queda
Um corte
Um líquido
Uma morte
Uma passagem
Uma tarde
Um tempo
Uma eternidade
Um nascimento
Uma lembrança
Uma tristeza
Uma semelhança
Um insulto
Um sentimento...