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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Hospital Drake


Estamos em Janeiro de 1850, e já posso dizer que este foi o pior ano de minha humilde vida, não só minha mas de muitos outros que aqui estão comigo, dividindo a mesma angústia, a mesma dor, passamos por algo desumano, algo que foi além de nossos limites, infelizmente a palavra limite não saia da boca daqueles animais imundos, eles foram ao extremo por pura diversão, mas antes de seguir esta história deixe-me apresentar, me chamo Tiago, dei entrada no hospital Drake a um ano atrás, eles prometeram ao povo a cura da tuberculose, e de outras doenças que devastavam aos poucos a população, sendo obrigados a abraçar qualquer oportunidade que aparecesse, todos iam para lá, pois ninguém tinha condições de pagar um bom médico, mas havia um boato de que por trás dessa bondade toda, havia uma verdade sinistra, e infelizmente eu tive de viver esta verdade, tive de sentir até o fundo de minha alma o que é ser um paciente do sinistro Drake, ao longo deste ano eu escrevi em um pequeno diário alguns pensamentos, e ao decorrer da entrevista contarei o que vi e vivi neste lugar amaldiçoado, mas a partir de agora, veja-me apenas como mais um paciente condenado.
1° de Janeiro de 1850.
"Chego ao hospital, o ligar é limpo, mas pouco organizado, há pacientes espalhados em todo lugar que olho, alguns muito doentes, vomitando sangue, outros aguardando a morte, será que ficarei assim em breve?".
Tiago era um rapaz jovem e curioso, ele ficava andando o dia inteiro para lá e para cá, esse hospital era estranho, não tinha lá muitas regras, nem enfermeiras que ficavam repreendendo os pacientes bagunceiros, era tudo uma bagunça, até que chegava a hora marcada de seu tratamento, dai eles chamavam pelo seu nome e tu seguia até uma sala de porta estranha, era uma porta dupla de ferro, tinha duas pequenas janelas mas que estavam cobertas por algo, quando a porta se abria dava para ver que os médicos usavam roupas estranhas, e não somente um jaleco, que tipo de tratamento eles faziam ali? era o que Tiago se perguntava, ele decidiu descobrir ele mesmo, saiu a conversar com os pacientes e se dirigiu a um senhor que estava sentado em frente a janela.
Tiago: Bo..bom dia senhor!
Senhor: *Acenou com a cabeça*
Tiago: bom queria tirar uma duvida, alguns me disseram que o senhor está a tempo aqui, como funciona o tratamento?
Senhor: ainda não fui tratado meu jovem, estou a espera.
Tiago: co..como assim? por que não? e os que são tratados, mostraram alguma melhora?
Senhor: não sei, os que vão para os exames nunca mais voltam, devem ficar em quarentena ou talvez algo pior.
Tiago arregalou seus olhos, que tratamento é este? será que somos isolados depois dele? ou quem sabe nem todos resistam aos métodos usados, quero saber disto antes de passar por ele, pode ser que eu também não resista!
2 de Janeiro de 1850
"As coisas estão ficando difíceis, tenho certa desconfiança sobre este lugar, e agora as portas foram trancadas, apenas disseram que ninguém sairá até que todos sejam curados, estou ficando com medo."
Tiago vê que estão chamando mais um paciente, ele os segue escondido por entre as outras pessoas, quando a porta dupla se abre ele pelo lado coloca um pequeno pedaço de madeira no meio dela, para que fique uma fresta aberta, e funcionou, esperou um momento, criou coragem e abriu a porta, logo a sua frente havia algumas roupas iguais as dos médicos penduradas, ele logo percebeu sua chance e pegou uma, ele se vestiu rapidamente e começou a andar pelo longo corredor, ao longo dele novos corredores surgiam e também haviam muitas portas, ele passava até que vê que o paciente a recém chamado estava nela, ele fica observando pela janela, eles pegam o homem e o botam sentado em um banco no meio da sala, ele estava com as mãos amarradas, eles soltam uma e o arrastam até uma banheira ao lado dele, lá saia um vapor estranho, esta sala saia um ar muito frio, eles enfiam o braço do homem nesta banheira, ele tremia de frio, seus lábios já estavam brancos, eles pegam colheres e ficam jogando a água de dentro da banheira sobre o braço do homem, que gritava desesperado, eles levantam seu braço e estava a ponto de congelar, novamente o enfiam na banheira, e com mais algumas colheres de água congelada eles conseguem congelar totalmente o braço do homem, eles o levam até a mesa ao centro da sala e esticam seu braço sobre ela, ele estava quase tendo hipotermia, quando um dos médicos venho com um martelo, mirou a mesa e deu um golpe direto no braço congelado, um grito desesperado de dor foi solto, o homem chorava como criança, seu braço agora era só um pedaço de gelo espalhado no chão, Tiago saiu correndo pelo corredor, "o que é isso? é este o tratamento?", pensou Tiago em estado de choque, tenho de descobrir, e depois contar a verdade as autoridades!.

Tiago continuou andando pelo longo corredor, mas agora temendo ver mais alguma cena de crueldade, “será isso mesmo?!”, um médico venho em sua direção, “Olá amigo!”, “O-Olá” respondeu Tiago, “tu não ta vendo o grande tratamento?! Há há!”, “qu..qual?”, “venha comigo, tu deve ser o novato de que me falaram”, Tiago seguiu o sinistro homem que andava com um sorriso malicioso em seu rosto, ele o levou até uma grande sala com algumas macas e em cima delas choveiros, foram levadas até a sala 5 pessoas, o médico disse, “ah! Bem na hora!”, os médicos deitaram as pessoas nessas macas e as amarraram, “queremos saber os efeitos do medo em uma pessoa sabe?”, pedaços de carne foram pendurados nos braços e pernas dos pacientes, e os médicos sairam da sala, o silêncio tomou conta do ligar, até ser cortado pelo forte eco de latidos, de que pareciam ser mais de monstros, Tiago ve uma pequena porta se abrindo, e de lá sairem 5 cachorros enormes com suas bocas cobertas de baba, o que aparentava estarem famintos, logo foram para cima das pessoas que gritavam desesperadas, junto dos pedaços de carne que eram dilacerados pelos grandes dentes dos cachorros famintos os braços e pernas eram machucados, uma criança que estava amarrada na ultima cama tinha seu braço sendo mastigado por dois cães, que a mataram devido uma hemorragia que se criou, após eles ferirem gravemente as pessoas nos braços pernas e até nos seus rostos os médicos entraram com armas tranquilizantes e parararm os animais, “muito bom meus caros! Dessa vez só um paciente morreu há há”, os pacientes se entre olhavam com agonia, será que já havia acabado essa tortura?, “agora vamos ao passo dois!”, e tres médicos entraram na sala com bandeijas nas mãos, nestas bandeijas continham temperos, como os de cozinha mesmo, eles foram até uma mulher que tinha seu braço sangrande muito, “não te preoculpa minha querida, iremos estancar tua ferida!”, ele mergulhou um pano em vinagre e passou no braço ferido da paciente, um grito de desespero foi solto na mesma hora, seu braço ardia como fogo e ela nada podia fazer, após isso jogaram sal em suas pernas e a deixaram agonizar, “pronto pronto já esta parando de sangrar, depois veremos como ficará a infecção há há”, foram em direção ao segundo paciente, “senhor! Senhor! Não seria melhor deixarmos o novato fazer este?! Afinal ele só esta se divertindo olhando!”, Tiago arregalou seus olhos e um tremor tomou conta de seus olhos, “oh! Claro havia me esquecido do novato, venha cá garoto!”, Tiago se aproximou, na sua mão foi entregue um bisturi, “passe lentamente nas feridas acompanhando o contorno dos membros, queremos saber se a ferida corta com mais facilidade que a perna sem machucados!” e liberou um sorriso maldoso, Tiago pensou *vou testar se os membros dele sem machucado cortam com mais facilidade!*, mas desistiu disso, seria suicidio, e para conseguir completar seu plano teria de entrar nessa brincadeira doentia, ele se aproximou do homem que o olhava com pavor, como quem sabia quem ele era, Tiago abriu mão de sua humanidade e começou a fatiar lentamente os braços e pernas do homem que gritava desesperado, uma mordaça o foi colocado, aos poucos Tiago cortava cada vez com mais facilidade, e a cada corte os gritos do paciente o encomodavam menos, e isso perturbava Tiago, mas ele continuou pelo seu próprio bem, após fatiar o paciente eles viram que o mesmo não resistiu, todos bateram palmas para Tiago que os olhavam com olhar de satisfeito, eles torturaram os outros dois pacientes e se retiraram do local, Tiago pede se pode sair para respirar no patio, e a resposta foi sim, ele se retirou pela porta dos fundos, e viu um local de onde podia sair do hospital, disfarçada-mente ele seguiu para o muro e com facilidade o saltou, pois Tiago quando mais jovem tinha de roubar para sobreviver, ele foi direto na direção das autoridades, e contou toda a verdade, uma investigação se iniciou e dezenas de cadaveres foram encontrados, todos os médicos envolvidos foram presos, e alguns executados, os pacientes foram libertos e mandados a um hospital de verdade, o hospital Drake foi demolido e só ficou inteiro nas lembranças daqueles que passaram parte de suas vidas nele.
15 de Janeiro de 1850
“Acordo com uma vontade estranha, estava sentindo falta de algo, então irei sacia-lá como fiz da primeira vez”
 Tiago se levanta e pega o bisturi que usou aquela noite no hospital Drake, ele sai as ruas a procura de algum “paciente” que ele possa curar, seus olhos tinham raiva, e seu sorriso era sádico, ele vai em direção a uma moça que passava em frente a um beco, ele para ela e pede fogo para seu cigarro, quando ela baixa o olhar para sua bolsa ele a agarra e a arrasta, ali ele a estrupou e após cortar seu pesocoço ficou um bom tempo olhando e sentindo prazer vendo o sangue dela escorrer pela calçada, Tiago já não existia mais, as autoridades o chamavam de o “Maniaco do bisturi”, e nascia ali um dos mais crueis seriais Killers. [FIM]

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