Novos postadores.

Procuro novos membros para a equipe Tenebrae, para aqueles que estiverem interessados basta entrar em contato comigo (Filipe Tenebrae), seja por comentários no blog ou mesmo por msn (s.o.a.d._dead@hotmail.com) espero que estejam gostando dos posts abraços.

sábado, 24 de dezembro de 2011

"O ultimo natal"

        24 de dezembro de 1920, as crianças estavam agitadas pela chegada do natal, as ruas da cidade brilhavam tamanha a quantidade de luzes espalhadas, todos estavam bem animados e aguardavam a queima de fogos que estava sendo divulgada como a maior de todas, pessoas de cidades vizinhas vieram para também prestigiar este momento único que ocorria todos os anos na cidade, era 14h00min e o centro estava bem cheio o que dava mais trabalho a policia mas que felizmente não negava estarem animados com tamanha a quantidade de pessoas de fora que iriam ajudar a trazer mais e mais pessoas para cá, fazendo com que os negócios da cidade melhorem e muito.
     O relógio marcava 15h30min e já o centro continuava a encher,  já se percebia a movimentação também dos organizadores do evento dos fogos que lentamente se moviam com seus materiais, uma grande carruagem de ferro se aproximava, ela era totalmente preta e possuía alguns detalhes, conforme ela andava a população dava passagem pois admiravam aquela carruagem pela sua grande beleza e pelos animais muito bem tratados que a conduziam, sobre ela a conduzindo estava um jovem com um lenço cobrindo o seu rosto mas percebia-se que deveria ter no Maximo 25 anos, não se sabe a origem deste grupo mas sabe-se que prometeram uma noite maravilhosamente linda, as crianças corriam em volta gritando para que eles soltassem alguma bombinha e para sua alegria foram correspondidas quando que uma das janelas se abriram saltando um grande rojão para fora, o estrondo foi alto e mais alto ainda foi o grito de felicidade dos pequenos que vibravam com cada estouro.
   Passada a tarde e com o inicio da noite todos aguardavam ansiosos no centro da enorme praça, a carruagem já aguardava juntamente no centro e todos estavam muito ansiosos, marcava 23h30min no relógio e todos se amontoavam esperando o grande show chegou a 00h00min e todos começaram as comemorações, com muitos abraços e sorrisos todos se cumprimentavam porém nem mesmo um estalo foi escutado dos organizadores do show de fogos, após as comemorações a população já estava impaciente, o relógio marcava 0:10 e nada de fogos, alguns revoltados com isso começavam a gritar, até que uma voz de um alto falante corta os gritos indignados da população:
“Boa noite a todos, como prometido nós daríamos a todos uma noite inesquecível e como não somos de quebrar promessas assim o faremos, espero que gostem do show de fogos, porém avisamos que prestem bastante atenção pois será rápido e intenso, apreciem a noite e um ótimo natal a todos o show já irá começar!”.
   Um estouro foi escutado ao longe e também o som de algo correndo, todos se entre olhavam mas não achavam resposta para o que seria isso, foi quando uma enorme explosão tomou conta do lado esquerdo da praça derrubando um grande prédio, a população entra em desespero e quando alguns se preparavam para correr outra explosão ocorreu do outro lado causando muitas mortes, com o tempo mais e mais explosões iam acontecendo e assim prendendo todos de baixo dos escombros dos prédios e casas, o numero de mortes não foi calculado mas até então não ouve nenhum sobrevivente, pois os que não morriam pelas explosões ou então esmagados pelos escombros morriam pela tamanha quantidade de poeira que levantava e sufocava a todos, este atentado marcou a cidade sendo que acabou com tudo que nela estava, o dia foi chamado de “O ultimo natal”, e até hoje não se sabe o paradeiro do grupo de terroristas que acabaram com centenas de vidas cheias de esperança.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A iluminação

Normalmente nos chamam de espírito, ou assombração, ou até mesmo encosto, mas na verdade tu sabes mesmo quem somos? ou quem tu será? imagino que não, mas posso lhe explicar, não temos nomes, mas aceitamos o termo de espírito. Conforme a vida que levamos nós nos tornamos um espírito com certas características, como por exemplo, um assassino que matou dezenas de pessoas e teve seu fim, após isso ele passará por um tormento tendo o seu castigo ou o que popularmente chamam de "inferno", lá é para onde vão os espíritos que tiveram maus hábitos em vida, lá eles vagam com sua dor até que sua pena seja cumprida e seus espíritos estejam livres para tentar novamente levar uma vida digna e buscarem "A iluminação", que seria o ato de uma pessoa que levou uma boa vida, sendo que ajudou aos outros, não guardou mágoas em sua morte, enfim levou uma vida boa, "A iluminação" seria o descanso espiritual e lá é que todos queremos chegar, é um local perfeito onde nada pode nos abalar e nos preocupar, ou talvez o mais conhecido "paraíso", então quer dizer que vivemos para buscar "A iluminação", porém cegos com o nosso cotidiano ou mesmo ignorando isso normalmente levamos uma vida "ruim" provocando o mau para os próximos e se preocupando somente consigo mesmo, sendo assim aos longos dos anos são poucos que atravessam para o "plano espiritual bom", bom para conhecer tudo sobre os planos em que se pode passar em nossas pós vidas é necessário um bom estudo, mas como estudar algo que é necessário "morrer" para estudar?, dei ênfase no "morrer" por que na verdade nós não morremos, mas sim esperamos o nosso "julgamento", pois não haverá um julgamento final, mas sim julgamentos de nossas vidas passadas, mas isso explicarei depois, se ainda lhe interessar é claro, pois bem se caso desejas continuar sabendo sobre o "mundo dos espíritos" o convido a se unir a mim para um passeio, e assim caminhamos por entre estas escuras, porém belas ruas da cidade e assim lhe darei mais informações sobre o que lhe aguardará.
O suicídio é um ato considerado abominável também, além de ir para o "inferno" as torturas são amplificadas, já que a pessoa abriu mão do objetivo principal de nossas vidas que é buscar "A iluminação", mas o que faz tudo isso girar? pois bem fazemos parte de um ciclo assim como a natureza, nascemos, crescemos, afetamos o nosso mundo de certa forma, morremos e deixamos algo para uma próxima vida, digamos que nossa "alma" deixa uma semente que passa pelo "inferno" ou então se ainda não for à hora de receber "A iluminação" apenas passamos por uma pausa para refletirmos e tentarmos descobrir com nossos interiores o que nos falta para atingir esta meta, e assim retornamos para a busca.
Mas continuando nossa jornada temos também aqueles que não crêem neste ciclo espiritual, ou que não se importam em sofrer e depois retornar, estes são o que costumamos chamar de "assombrações", que são espíritos até então amaldiçoados por escolherem vagar pela terra sem rumo, estes são os que mais sofrem sendo até mesmo parelho com os suicidas, tem até mesmo aqueles que julgam o caminho da iluminação um tanto quanto errado e buscam seguir um caminho inverso, sendo assim causando a destruição e o caos em vida, estes espíritos passam por um longo tratamento espiritual, mas quando chegam a certo ponto já nascem com o instinto de espírito vago, não tendo sentimentos e nem motivos a não ser causar estragos, estes normalmente possuem como todos os espíritos a habilidade de persuadir os vivos sendo por sua curiosidade ou sendo por suas habilidades desenvolvidas por estudos sombrios com os conhecidos como "espíritos caídos" ou então popularmente chamados de "demônios", enfim muitos possuem uma meta de se tornarem "espíritos caídos", e esses buscam a todo custo causar o mau, e como já chegamos até aqui acho que tu que está lendo sabe do que falarei no próximo tema não é? pois bem estou quase me tornando um "espírito caído" e teu corpo pode ser a chave para isso! então aproveite seus últimos segundos de vida! pois tu serás julgado agora! então pare e pense,tu levou uma boa ou uma má vida?! [Fim]

domingo, 11 de dezembro de 2011

A ESTÁTUA

apesar de eu postar algumas creepy pastas, eu vou postar algumas coisas minhas tbm =D



A alguns anos atrás, uma mãe e um pai decidiram tirar um descanço, então eles sairam para jantar na cidade. Eles chamaram sua babá de mais confiança. Quando a babá chegou, as duas crianças já estavam durmindo. Então a babá se sentou perto delas e verificou se tudo estava bem. Mais tarde nessa noite ela ficou com tédio e foi ver TV, mas ela não conseguiu ver na sala porque não havia TV a cabo (os pais não queriam que as crianças ficassem vendo lixos na TV). Então ela ligou para os pais e perguntou se ela poderia ver TV no quarto de casal. Obviamente, os pais permitiram, mas a babá tinha um pedido final.... ela perguntou se poderia cobrir a estátua do palhaço que estava no quarto das crianças com alguma toalha ou cobertor, porque ele a deixava nervosa. O telefone ficou em silência por um momento, e o pai que estava no telefone com a babá falou, "..Leve as crianças para fora de casa agora... nós estamos chamando a polícia. Não temos nenhuma estátua de palhaço."

A polícia achou os três corpos dos ocupantes da casa mortos depois de cinco minutos da chama.

Nenhuma estátua foi encontrada.
galera eu vo começar a postar creepy pastas aqui :D

domingo, 27 de novembro de 2011

Esperança

Esperança
Palavra pequena
Porém com muito significado
Significado para aqueles
Que ainda não a deixaram de lado

No meu caso
Acho que não significa nada
Pois há muito tempo abri mão
De resgatar aquilo que hoje
Não posso mais perceber
Aquilo que não posso mais ver
Não posso mais sentir
Desisti deste falso otimismo
Que só me faz mais cair

De que adianta um falso sorriso
Se por dentro eu quero fugir?
De que adianta sorrir
Se logo eu mesmo me deixarei dominar
Por aqueles motivos malditos
Que insistem em me assombrar
Insistem em consumir
Todo e qualquer sorriso que
Ainda insiste em surgir

Teria como mesmo assim
O sentimento de esperança
Viver dentro de mim?
Mesmo sabendo que
Tudo pode ter o mesmo fim
Vale à pena lutar
Por algo que simplesmente
Pode não mudar?

Tem como mudar
Ou talvez digamos preencher
Algo que há tempos esta vazio
E que a esperança não mais quer ver?

Tem como mudar a opinião
De algo que praticamente
Já estão abaixo do chão?

Se a resposta for sim
Eu continuarei vagando
Esperando que este momento
Aconteça para mim

Até lá permanecerei aqui
Com o mesmo vazio
Com o mesmo eco
Que escuto todas as noites
Antes de dormir
É ele quem me acompanha
Esta sensação de vazio
Que tomou conta do espaço
De onde vinha a esperança
E que agora grita
Por algum tipo de mudança

Porem quando a pessoa
Já esta acomodada
E não espera por diferença
É que a demora deve vir depressa
Senão o tempo pode passar
E a coisa não sair do lugar
O corpo permanece apenas
Como um recipiente vazio
Onde a única coisa que consegue
Transmitir é um eco
Porem seu eco sumira no ar
Deixando apenas um pedido
Para que a esperança tome
O seu lugar

Talvez um sorriso esteja ali
Angustiado como se fosse
Um ultimo suspiro de esperança
A questão é
Será este ultimo suspiro tomado
Pelo lado vazio
E então assim também sendo
Deixado de lado?
Serei mais um corpo que vaga
Sem conseguir realizar a nada
Sem conseguir um objetivo
Apenas produzindo mais um som
Desta triste melodia
De ecos que escutamos
Sempre, todos os dias

Então é preciso sim escutar esta musica
Porem é mais preciso ainda
Mudar os instrumentos
Para talvez assim também
Mudar o que esta se passando
Por dentro
E a melodia que antes pairava
E já então desaparecia
Conseguir contagiar a todos
Trazendo talvez assim
Um sorriso verdadeiro
Um sorriso de alegria.

Tenebrae.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Escuridão

Meus pensamentos voam
Voam longe
Se vão ao meio da escuridão
Sumindo no horizonte

Lá eles permanecem guardados
Escondidos da luz
Porem em momentos impróprios
Eles retornam trazendo consigo o caos
Destruindo a sanidade que até então estava normal

Tudo se desmonta
Se transformando em tristeza
Isso sempre acontece
Talvez já seja coisa de minha natureza
Mas por que ter algo assim?
Por que ter de penar com os pensamentos
 Machucados antigos
Mas que doem até o fim

Com eles em permaneço
Até que retornem a escuridão
Lá eles aguardaram novamente
Até que a hora chegue
E eles voltem a perturbar
Talvez chegue um dia em que
Eu não irei mais agüentar
Mas até lá seremos um só
Lembranças e alma
Unidos por uma só dor
Juntos na agonia
Seja de noite seja de dia
Até a hora em que junto dos pensamentos
Eu inteiro siga com eles
Para o lado da escuridão
Assim estarei livre de todo caos
Talvez assim minha vida fique normal

Talvez eu deseje seguir
Seguir minha natureza
Por mais que seja ela de dor
Por mais que seja ela de tristeza
Ainda assim é minha natureza
Ainda assim me acompanhará
Por todos os dias de minha vida
O que posso fazer é me unir a ela
Formarmos uma união
Para juntos vivermos
Até o dia que iremos para a escuridão.

Filipe Tenebrae.

domingo, 20 de novembro de 2011

cuidado, eles sabem tudo sobre nós, mas não sabemos nada
sobre eles...
Eles te acompanham da hora que você acorda até a hora que
você dorme, sempre ali, sempre esperando o momento certo
para que possam atacar...
Sempre a noite, eles ficam naquele canto escuro da sua sala
ou do seu quarto, observando você viver normalmente, como 
se estivessem sozinhos, mas na verdade não estão...
Sempre ali, fazendo copos cairem, portas abrirem, a televisão desligar
misteriosamente, para que tudo possa ficar mergulhado na mais 
escura e negra penumbra.
Sabe aquela parte do seu guarda roupas que você nunca coloca nada?
ali é o lugar preferido deles, ou embaixo das camas, para que seu ataque noturno
possa ser mais rápido e mais facil.
Sabe aquela respiração que você ouve, quando tudo está silencioso? é ele, esperando
você dormir, para que eles possam se alimentar, e do que eles se alimentam, 
você deve estar se perguntando nesse momento, eu posso responder:
Eles se alimentam do medo, cada frio na barriga, cada pesadelo que
você teve, é disso que eles gostam, você está dando a eles um banquete
digno de reis.
Eles gostam de te observar dormir, mas não quer que você os observe. Eles
preferem ficar como fantasmas, invisíveis, mas não precisam disso quando 
estamos dormindo, se acordamos no meio da noite, quer dizer que ele foi 
descuidado, e chegou perto demais, mas não se atreva a abrir os olhos, eles acham
que você apenas se mexeu durante seu sono...
tenha uma boa noite, e boa sorte... 

sábado, 19 de novembro de 2011

você ouve vozes a noite e sente como se alguém estivesse te olhando?
Não se preocupe!
Eles estão esperando o momento certo para te levar junto com eles

sabe aquela sensação que você não está sozinho?
pois é, não era apenas uma sensação
Pelos olhos de uma criança, o mundo é muito diferente. Toda criança tem medo do que possa estar debaixo de sua cama. Elas tem medo do que possa estar escondido no guarda roupa ou espiando-as pela brecha de uma porta entreaberta.

Crianças são muito mais perceptivas do que adultos. Seus olhos são capazes de ver coisas que os olhos adultos não vêem. Quando você cresce, fica cego para os perigos que se arrastam pela escuridão. Mas as crianças conseguem ver o que está lá. Elas vêem os monstros.

Se você enxergasse, por uma noite, através dos olhos de uma criança, você saberia o que é medo de verdade. Se você pudesse ver de novo o que você quase esqueceu na infância, imagine o quão assustador isso seria. Você lembra de todas as noites em claro, quando você se escondia debaixo do cobertor, tremendo, com medo de se mexer, de fazer algum barulho, até de respirar?

Essas são noites que os adultos esquecem. As noites em que você se cobria por completo para que os monstros não te peguem. As noites que você passava segurando a respiração para não ser ouvido. Em que você se mexia o mínimo possível para não chamar a atenção. Eu sei que você lembra dessas noites

A única coisa que poderia proteger você era a luz. Luz brilhante. Você dormia com a luz acesa. Isso era mais seguro, isso significaba que eles não podiam pegar você.

Adolescentes cometem um terrível deslize. Eles ainda sentem que há algo no escuro, as tentam se convencer de que é só a imaginação pregando uma peça em sua mente. Eles tem vergonha de dormir com a luz acesa. Os adolescentes se esquecem que a luz é a única coisa que os mantém afastados.

Enquanto você está sentado em frente ao computador, você acha que a luz do monitor será o bastante para mantê-los afastados?

Sinto muito, mas não é...
Agora olhe para trás com os olhos de criança e tente não gritar

sabe quando você acorda no meio da noite pensando ter ouvido um barulho
vindo daquela parte escura de seu quarto, aonde nem o brilho do luar
que passa pela sua janela pode iluminar?
eu não posso garantir que não é nada, mas o melhor a fazer é voltar a dormir
antes que ele perceba que você acordou

tenha um bom dia, e boa sorte a noite 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Almas gemeas


Todos sonhamos com uma vida boa, termos nossa casa nosso carro nossa família, e isso é o objetivo Maximo de quase todos no mundo, e muitas vezes pessoas que se conhecem desde pequenos tendem a ter certa facilidade para se unirem e formarem juntos estes objetivos, bem foi algo parecido que ocorreu com Julio e Carla, eles se conheceram no ensino fundamental e sempre se deram muito bem! Tinham os gostos parecidos e nunca brigaram em todos os anos de amizade, sempre se metendo em confusões juntos todos a volta sempre disseram que os dois formavam um belo casal porem Carla sempre ria e brincava com o assunto dizendo que se casaria com Julio e que teriam um belo futuro, já Julio sempre deixava as brincadeiras quietas e simplesmente sorria, com o passar do tempo Carla entendeu o motivo desta reação de Julio, foi em uma festa do colégio que ele a convidou para dançar e claro que ela aceitou, era uma musica lenta e os dois estavam bem próximo e lentamente deslizavam pelo salão, de rostos colados Julio suava frio esperando pelo momento certo para dizer o que queria, até que no meio da musica ele apertou ela um pouco mais forte e soltou as palavras:
-Car..la eu tenho que ti contar algo...
-Hm o que Julio?
-Bem digamos que eu gostasse muito de ti o que tu acharias?
-Bom, mas tu gostas muito de mim e acho isso perfeito *Sorri*
-Bem eu sei mas eu estou falando de outro gostar entende Carla?
  Carla parou, os dois ficaram se olhando por alguns segundos até que Carla percebeu que Julio falava sério, ela se aproximou dele e o beijou, este foi o primeiro beijo que os dois deram após anos juntos, Julio estava muito contente pois finalmente conseguiu dizer a ela o que queria e o melhor é que ela correspondeu, durante a festa os dois dançaram muito e curtiram o inicio do relacionamento.
   Os dias passavam e os dois cada vez se mantinham mais próximos, Julio era romântico e gostava de agradar Carla, e como ele a conhecia melhor do que ninguém sabia do que ela gostava e sabia como a deixar feliz, e por longos cinco meses foi assim, passando cada dia cada hora juntos eles aproveitaram muito e no rosto de Carla e de Julio se via uma alegria enorme, passado algum tempo Julio teria de arrumar um emprego melhor pois queria comprar uma casa e começar a construir seus sonhos, Julio recebeu a ligação de um empresário bem sucedido que lhe havia dado uma oferta, queria que Julio saísse do RS para fazer um serviço em SP por uma boa recompensa, recompensa essa que poderia começar o sonho dos dois, após dias de conversa Julia aceitou isso vendo que era para o bem dos dois, Julio passaria seis meses longe de casa e longe de tudo e Carla apenas o aguardaria para poder o abraçar novamente.
   Passado quatro meses e meio da saída de Julio, Carla sempre ligava para ele todos os dias a noite para saber como eles estava lá e para matar a saudade também, mas em certa noite ao ligar para Julio quem a atendeu não foi ele mas sim uma guria, que pela voz aparentava ser bem jovem, Carla perguntou se havia errado o numero e ela disse que sim pois aquele era o numero do novo namorado dela, Carla não acreditava que isso estava acontecendo com ela, o amor de sua vida acabava de lhe apunhalar pelas costas e nem mesmo teve pena, ela decidiu então começar a batalhar por seus sonhos sozinha, já que com Julio não teria mais como seguir, no dia após esta descoberta Carla não ligou nem uma vez mais e o que comprovava que Carlos estava ocupado com outras foi o fato de ele não ligar nem uma vez também deixando ela sozinha, passado o um mês e meio Julio retornou com o dinheiro como havia prometido mas para sua surpresa ele chega em casa mas não encontrava Carla, apenas encontrou um bilhete sobre a mesa que era de sua despedida, ela contou que descobriu o caso dele e que desapontada não queria mais o ver, Julio entra em fúria e começa a destruir as coisas dentro de casa, com uma vassoura ele acertou tudo o que via pela frente até descarregar sua raiva por ter perdido o amor de sua vida e pelo fato de a perda ser totalmente culpa dele, mas ele não aceitava isso e queria a ter novamente em seus braços e tentou encontrar Carla, mas pelo telefone ele não conseguia falar, ela devia o ter bloqueado mas ele sabia para onde ela iria em um caso desses, a casa de sua mãe! E foi para lá que ele seguiu.
    Ele parou na frente do portão e chamou por Carla e a cortina da porta se abriu uma fresta mostrando o rosto desapontado dela, ele gritava pedindo para os dois conversarem por um minuto pois ele queria se explicar, após toda a conversinha dele ela apenas disse, “não” e saiu andando para a porta novamente, Julio chuta o portão e gritando diz, “eu ainda vou ti mostrar que sou o amor de sua vida Carla!”. Ele foi em borá e por dois dias ficou sem ter contato com ela, porem ele já estava em um estado lastimável de dependência e auto culpa pois tudo o que ele batalhou para conquistar ele jogou fora por besteira, mas sua mente queria resolver isso seja de maneira boa ou maneira ruim, ele então foi de madrugada para casa de Carla e ficou com o carro parado em frente, esperou que as luzes da rua se apagassem nas casas e foi ai que ele começou a por em pratica sua idéia, ele seguiu para a casa e silenciosamente abriu a porta com uma chave micha que ele possuía, Julio antigamente foi preso por fazer parte de um grupo de ladrões de carro e Carla prometeu o ajudar a abandonar esta vida, mas hoje estas habilidades o ajudariam a concretizar seus planos. Ele segue para o quarto de Carla com uma faca e um pano com produtos para fazer dormir, ele abriu a porta lentamente revelando que realmente ela estava ali, dormindo e só pedindo para que ele a possuísse, e assim ele fez, ele se aproximou e levava o pano até o nariz de Carla e quando ela abriu seus olhos a única coisa que ela viu foi o sorriso de Julio.
   Carla começa a acordar e sua visão ainda estava um pouco embaçada por culpa do produto, ela então depois de alguns segundos começa a perceber onde estava, estava na casa de Julio em meio ao seu quarto, estava com as mãos presas e estava seminua, Julio aparece na porta do quarto com uma pequena caixa nas mãos e uma expressão estranha também, Carla diz:
-O que tu ta pensando que vai fazer seu retardado?!
-Vou fazer o certo minha amada!
-O certo seria tu sumir da minha vida seu canalha! Como teve coragem de me trair depois de todo sacrifício que fiz para ti tirar daquela vida miserável?!
-Bem eu sei que o que eu fiz foi errado mas também sei que tu pode me perdoar, e sei também que tu não terá ninguém que ti ama e que ti quer tanto quanto eu! Então não vejo motivos para tu não estar comigo
-Isso não é só opção tua! Eu realmente queria levar uma vida junto de ti mas depois do que fez a única coisa que vejo é minha ânsia!
-Bom agora ficaremos mais próximos e voltaremos a nos entender meu amor, isso eu ti garanto!
-Eu não ficarei contigo pode esquecer! Me solta e eu não chamo a policia mas tu some da minha vida!
-Bem eu garanto que tu ficaras próxima de mim tu não tens escolha meu amor é para teu próprio bem!
  Julio se sentou ao lado de Carla na cama e junto trouxe sua pequena caixa preta, dessa caixa ele retirou uma grande agulha e um grande rolo de linha de pesca, olhando com um sorriso sádico para a agulha ele preparava o material, “o que tu pensa em fazer seu doente?!” dizia Carla já chorando, “vou me aproximar de ti meu amor, só isso”, Julio puxou o braço dela e enfiou a agulha em seu braço, Carla soltou um grande grito de dor e de seus olhos as lagrimas caiam como uma torneira aberta, seu braço sangrava muito pois ele atravessou de um lado ao outro, passando a agulha ele juntou seu braço no dela e cravou a agulha no próprio braço, ele esboçava uma expressão de dor mas ao mesmo tempo um sorriso, o que deixava Carla ainda mais apavorada por que viu que ele não estava para desistir disso, e assim ele foi segundo costurando seus braços, já não agüentando chorar mais Carla parecia já desistir disso e apenas tentava suportar a dor, mas em um ato de desespero ela aproveitou a aproximação de Julio e mordeu sua bochecha assim arrancando um pedaço grande de carne o deixando furioso, seu rosto sangrava muito e Carla já estava em estado de fúria, começava a puxar seu braço com força e como a linha era muito grossa isso machucava os dois braços, Julio via que se continuasse assim ele na conseguiria terminar seu plano e teria que fazer algo, vendo que ela estava conseguindo reagir ele decide partir para o “plano B”, então ele diz:
-Olha aqui Carla eu tentei ti mostrar o meu amor por ti e o quanto eu queria construir uma família contigo, sei que fiz besteira mas me arrependi e tu nem pra tentar me compreender!, agora só temos uma solução! Irmos juntos seja lá pra onde vamos depois de morrer, se é para tu não ficar comigo não ficara com mais ninguém, pois ninguém merece teu amor tanto quanto eu!
  Julio se estica para baixo da cama puxando seu braço e o braço de Carla colados que agora derramavam uma quantidade grande de sangue, os dois já haviam perdido muito sangue e podiam ter uma hemorragia, mas Julio tinha outros planos, ele então pega uma pistola de baixo da cama e apontando para o rosto de Carla ele diz:
-Primeiro irá tu meu amor, e me espere que irei junto de ti para vivermos eternamente sobre nosso amor!
Carla estava em estado de choque e não esboçava reação, então o silencio foi cortado pelo disparo da arma de Julio, seu corpo caiu sem vida sobre a cama branca que agora estava suja de vermelho e carne despedaçada, logo após isso Julio respirou fundo e botou a arma em sua boca, “me aguarde meu amor já estou indo para seus braços!”, e puxou o gatilho.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Me abrace.


 Faz anos que as coisas estão como estão minha vida se é que posso chamar assim está acabada e agora tenho que sobreviver do modo em que estou tudo começou em 15 de setembro de 1975 quando eu estava em um emprego novo, estava trabalhando em uma distribuidora e eu era quem entregava as mercadorias em determinados pontos, pois bem, um cliente havia encomendado uma mercadoria para sua casa porem sua casa era em um endereço estranho, mas como questionar os clientes não garantiria o salário no fim do mês eu fui entregar do mesmo jeito, era em um pequeno sitio que ficava afastado da cidade, bati palmas na frente do grande portão de madeira que já estava consumido por cupins como não havia campainha era o jeito, já estava tarde da noite, como o cliente tratou com a distribuidora, ele disse que tinha uma doença de pele grave e como morava sozinho não poderia atender durante o dia, eu como sou muito chato com doenças já fui esperando que fosse algo contagioso, bem na verdade não deixa de ser, um homem alto e de aparência sombria surgiu na porta da mal acabada casa, era forte e usava um, sobretudo preto o que o deixava ainda mais atormentador, não sabendo como me portar diante dele eu apenas o aguardei se aproximar, seu rosto eu ainda não conseguia definir, pois estava muito mal iluminado, apesar do porte dele ele se apresentou como uma pessoa velha e de má saúde, e a única coisa que disse foi, “tu poderia carregar para eu até a cozinha já que não posso fazer grandes esforços? Se o fizer lhe servirei um pouco de café!”, mesmo estando com certa ânsia do local e com vontade de sair correndo dali eu resolvi pensar na boa apresentação da empresa e garantir uma boa recompensa com o patrão, infelizmente eu deveria ter corrido mesmo, pois assim evitaria este tormento.
      Entramos pelo portão que fazia um barulho muito chato de dobradiças enferrujadas se movendo, e fui à direção da casa com o homem me acompanhando lentamente, a porta já estava aberta então eu fui logo entrando pois levava a sério o ditado “quanto mais rápido mais rápido!”, fui andando com a caixa para a cozinha e observando o local, a casa era enorme e tinha uma decoração macabra com quadros de artes estranhas como criaturas e demônios, chegando à cozinha eu larguei a caixa em cima da mesa e fui logo me virando para a direção da rua, quando me virei o dono estava muito próximo como a um ou dois passos, “e o café tu negará?” disse ele em tom grosseiro, “e..e..eu...”, gaguejei para lhe responder mas de nada adiantou tentar falar, no momento em que ele fintou seus olhos nos meus senti como se meu corpo ficasse pesado, minhas pernas não respondiam os comandos que eu ordenava e ali permaneci parado como um saco de batatas, meu cérebro funcionava mas meu corpo não, “tu será uma bela cria meu jovem, venho ti observando há tempos, sei que não me decepcionará”, disse o velho com um sorriso sádico no rosto, não entendendo nada e também não podendo fazer nada apenas fiquei ali imóvel, cada músculo do meu corpo gritava por ajuda mas apenas observei a aproximação dele, chegou mais próximo e tocou sua mão em meu ombro se apoiando em meu corpo petrificado, pude perceber seus dentes de forma anormal surgindo em sua boca quando ele a aproximou de meu pescoço, sem entender o motivo ele mordeu o mesmo fazendo uma dor surgir, algo insuportável me tomava não sabia explicar o que, o começo era uma dor incrível que foi substituída por um prazer inigualável, algo de harmonioso passava por meu corpo me relaxando e me fazendo esquecer a dor, logo após isso meus olhos pesaram e meu corpo acompanhou fazendo que eu simplesmente caísse, por um bom tempo eu dormi até que novamente a luz tocou meus olhos, estava deitado em uma cama grande e de lençol branco muito bem limpo, o quarto possuía a mesma decoração da casa do velho sendo com quadros estranhos e coisas anormais, antes de abrir os olhos pude ouvir uma única frase que me despertou de meu sono pesado, “acorde meu filho!”.
   Acordei com um mal estar enorme, meu corpo inteiro era tomado por dores intensas que me faziam agonizar sobre a cama, por um segundo eu senti que não havia mais vida em meu corpo e cai atirado sobre o agora desarrumado lençol, “se acalme lhe explicarei tudo meu filho!”, enquanto eu gemia e me contorcia sentindo meus músculos se torcerem em meu corpo o velho que antes possuía uma expressão rude agora expressava algo mais sereno, ele então foi logo dizendo, “sempre estivemos aqui e muitos não acreditam, mas estamos de fato! Somos aqueles nomeados de vampiros e sobrevivemos nas noites das grandes cidades, nossa origem ainda como na nossa vida não sabemos ao certo, mas alguns se dedicam em descobrir, eu sinceramente não me preocupo com isso sabe filho?...”, levantei-me e parti para cima do velho, quando me aproximei já lhe direcionando um soco ele simplesmente sumiu diante de meus olhos, e em minhas costas o maldito estava, “se acalme não há mais volta meu filho...”, “não me chame de filho seu velho maldito!” gritei com fúria, “tu nada poderás fazer a não ser sobreviver nesta vida maravilhosa que ti dei, terás problemas, mas ainda assim com o preço vale à pena a eternidade acredite!”, “quer dizer que agora sou um sugador de sangue de virgens?” disse em tom arrogante, “há há nada disso filho nada dessa história de virgens, apenas sangue, seu único e insubstituível alimento!”, “por que não consigo sentir nada?” perguntei, “tu não sentirás mais frio, nem calor não terás problemas com namoradas, pois não possui mais sentimentos, a única coisa que o motiva agora é tua sede por sangue e as descobertas que fará avançando junto com este mundo louco em que vivemos, não é maravilhoso?”, “sei que o que sinto por minha namorada não mudará por essa besteira, quer saber cansei disso e irei embora adeus velho!”, disse a ele dando as costas, “tu deverias ficar e aprender comigo tudo sobre tua pós vida meu filho, mas deixarei passar uma noite fora para perceber que lhe estou falando a verdade!”.
  Segui para a casa de minha amada, queria muito a ver e contar o estressante dia de trabalho que tive, não sei quantos dias estive fora e chegar falando de vampiros e com uma marca no pescoço para a namorada não parecia uma boa opção, mas eu deveria me explicar de qualquer jeito! Entrei em casa e quando bati o portão à porta de casa se abriu e ela vem correndo em minha direção, “por onde andava guri!?” disse ela já com lágrimas nos olhos, “aconteceu um acidente no meu ultimo trabalho vamos entrar e lhe conto”, no momento em que ela me abraçou eu senti algo estranho mas não sabia dizer o que era e infelizmente estava a ponto de descobrir da pior maneira, fomos para a sala e sentamos no sofá, após contar toda a história ela apenas demonstrou um leve sorriso e disse que apesar de tudo ainda me amava, e que não importava o que eu havia feito ela aceitaria, ela me abraçou e começou a beijar meu pescoço, senti algo borbulhar em meu estomago, sentia fome e era algo incontrolável, pedi para que ela se afastasse e ela perguntou se estava tudo bem, disse que foi besteira e continuei abraçado com ela, grande erro novamente, enquanto nos abraçava eu também a beijei no pescoço, porem junto do beijo vem uma vontade insaciável de fome, e infelizmente não pude conte-la sendo assim junto ao beijo eu a mordi no pescoço, senti que meus dentes penetraram em sua macia pele e ao mesmo tempo senti o doce gosto de seu sangue, isto fez com que meu corpo voltasse à vida e eu me senti mais vivo do que nunca! Ela havia virado seus olhos e tremia dos pés a cabeça enquanto eu saciava a minha fome por seu sangue, sentia que esta fome nunca iria passar e algo me dizia para parar, mas meu corpo apenas continuava a sugar lentamente todo o sangue dela, após alguns minutos percebi que não havia mais resistência e que agora eu estava a segurando, continuei mais um pouco e quando me saciei a larguei e assim seu belo corpo caiu sobre o sofá, percebi o que havia feito quando vi o seu rosto já pálido e sem vida, eu estava desesperado, mas uma tranqüilidade me tomou como se isso fosse feito diariamente, senti remorso, senti prazer, senti dor, senti felicidade, senti tudo os sentimentos possíveis tudo de uma só vez, e também senti que se fosse essa a vida de um tal de vampiro não era para eu isso! E decidi por um fim de uma vez por todas, antes que me deixasse tomar por este instinto e ficasse como aquele velho maldito.
    Juntei seu corpo a meus braços e a coloquei no carro que a mãe dela havia nos dado a uma semana de presente de casamento, apesar de tudo nenhuma gota de sangue sujava o carro afinal havia mais sangue em meus lábios do que no corpo dela, parti logo, pois já eram cinco da manha e queria completar minha decisão, pois se o mito da fraqueza dos vampiros fosse verdade o sol iria me matar e eu me livraria deste tormento, fui para uma praça que havia sobre uma linda colina a alguns quilômetros de casa, foi lá que tive meu primeiro encontro com ela há anos e sei que seria lá que ela iria querer acabar comigo também, olhei no relógio e já marcava 05:45 e o sol estava preste a nascer, retirei seu leve corpo do banco traseiro e me sentei em um banco de madeira a poucos dias pintado de vermelho, e ali permaneci esperando por minha forma de rendição por ter acabado com minha vida e com a dela junto, sim a culpa da minha ter acabado não foi minha mas isso não justificaria então seria melhor assim, ao horizonte percebi que surgiam fagulhas de um novo dia, este seria meu ultimo nascer do sol que veria e também com toda certeza o pior de todos, mas que precisava ser feito, os raios do sol surgiram tocando minha pálida pele e me fazendo gritar de dor, foram poucos segundos até que eu entrasse em combustão e também foram menos segundos ainda para que meu corpo sumisse diante do verde e vivo gramado, de meu corpo apenas restou o pó, após encontrarem o corpo de minha amada e sem justificativa o caso foi apenas arquivado como sem solução, mas há quem sabe do que se trata, e também há muitos assim como eu que buscam uma solução para o tormento que lhes foi dado de presente, felizmente o meu acabou e hoje pela eternidade apenas descansarei. 

sábado, 29 de outubro de 2011

A janela

    Uma janela pode ter muitos significados, seja apenas para se apreciar uma bela paisagem ou mesmo para dar passagem para outros lugares, seja o lugar visto do lado de fora seja um lugar inimaginável, para o David a janela era assim ele via alem do seu enorme quintal, ele via um novo mundo através de sua janela, mas também sabia que da mesma forma que ela poderia ti mandar para outros lugares ela poderia trazer coisas de outros também, mas o que ele mais temia era o que poderia vir de Lá?! Nunca presenciou nada de anormal em toda sua vida nem mesmo imaginou, mas sabia que tinha medo de algo então um dia ele pensou! Tenho que retirar esta duvida e descobrir o que há do outro lado da janela seja bom ou ruim tenho de descobrir, então quando todos foram dormir David levantou de sua cama já de madrugada, tocou seus pés descalços no frio piso de seu quarto e andou lentamente na direção da janela, cada passo que ele dava sentia seu coração pulsar mais forte até o momento em que tocou a janela, devagar ele foi a abrindo e sentindo o frio vento que vinha de fora o fazendo tremer de frio, mas o que o espantava era o fato de estarem no verão e o dia inteiro ter sido extremamente calor, mas como sua determinação falava mais alta ele continuou abrindo a janela, quando toda ela estava aberta ele se viu em uma imensidão de gelo formada em frente a sua casa como se estivesse no Alaska, mas o que estava acontecendo? Ele se impulsiona para escalar a janela e explorar este mundo de gelo todo seu que encontrou do lado da sua janela, ele sempre quis conhecer a neve e por morar no sul do Brasil nunca teve contato com ela mesmo que fizesse muito frio às vezes, então ele tocou a neve com seus pequenos pés, seu sorriso era largo e alegre seus olhos brilhavam de felicidade, nunca se sentiu tão emocionado na vida, pois acabava de realizar um sonho! David começa a caminhar pela imensidão branca e quanto mais andava mais ele afundava na neve, mas tamanha a alegria dele nem percebeu e seguiu caminhando, quando a neve já cobria seu corpo até a altura do pescoço ele achou mais seguro voltar descansar um pouco por que era difícil andar ali, e ele teria aula de manhã e assim o fez!
    Durante o dia ele estava muito empolgado por que queria visitar o lugar novamente, queria sentir a sensação de pisar descalço na neve de novo, então dormiu a tarde toda para que pudesse ficar mais tempo acordado de madrugada, e assim o fez, quando seus pais foram dormir ele foi lentamente até a janela e a abriu buscando seu mundo branco novamente, e de fato lá estava ele belo e silencioso como na noite anterior, David queria explorar este lugar que acabava de descobrir, queria conhecer cada canto e saber se haveria mais alguém que saberia chegar ali, ele começou a caminhar por ali, mas traçando um caminho diferente, quando a neve já estava na sua cintura ele olhou em volta mas nada percebeu, mas algo lhe chamou atenção no horizonte, era algo como um brilho parecia até uma estrela, mas percebia que estava no alto de algo como um monte, o que já lhe garantia um objetivo para esta noite! Investigar o que se tratava, ele começou a caminhar na direção do brilho, mas quanto mais ele caminhava mais ele sentia frio, era como se o vento de ontem leve e agradável desse lugar a uma ventania forte e brutal, mas isso não o desanimou e continuou vagando na direção do brilho, David ouviu um assovio vindo junto do vento, um assovio longo e agudo que lhe cortava os ouvidos de tão irritante, ele parou e tentou identificar de onde isso vinha, mas não conseguia, até que algo o toca nos pés por de baixo de toda aquela neve, algo como uma pequena porem forte mão o agarrava e o puxava para baixo o fazendo ficar com a neve na altura do pescoço, não podendo se agarrar em nada aos poucos o pequeno David era puxado para o chão, à neve já estava lhe cobrindo a boca o obrigando a trancar a respiração, mas o quanto mais ele era puxado mais ele afundava e o chão não era encontrado, após ser totalmente encoberto pela neve e já sentindo que seu corpo adormecia ele sente que a mão lentamente rasteja por seu pequeno e fraco corpo, chegando à altura do peito ele sente seu coração que já pulsava fraco ser esmagado! Uma forte dor que tomava conta de seu corpo agora o feria gravemente, sangue saia de sua boca manchando a calma e branca neve fazendo com que ele se afogue com o próprio liquido que expeliu então assim lentamente seu corpo foi desistindo de lutar e suas forças já não agiam mais deixando seu corpo a mercê da morte.
        Com o nascer do sol venho junto a noticia trágica, os pais de David foram acordar o filho para a aula e a cena que viram foi chocante, David estava pendurado com uma corda amarrada em seu pescoço no meio do quarto, seu corpo já estava gelado e sem vida, não acreditando que isso havia acontecido com seu pequeno David os pais descem o pequeno corpo e lamentam sobre o mesmo, David era um jovem garoto de 12 anos que nasceu com doenças mentais, no colégio era humilhado por aqueles que se julgava melhor que David por ele ser diferente, o que gerou uma depressão, David via por sua janela uma vida melhor, via o que ele desejava para ele e o que ele sonhava em ver, então antes de fazer o que havia planejado há dias queria realizar seu maior sonho que era tocar a neve, vendo que não tinha mais motivos para seguir em frente já que havia realizado seu maior desejo ele partiu, mas fica a duvida, seria mesmo a janela uma projeção da mente perturbada de David ou teria mesmo ela esta possibilidade? Olhe com mais atenção sua janela antes de dormir e tenha certeza de que nada esta de errado com ela, se sim a tranque bem, pois algo pode lhe visitar a noite. 

Em 1983, um grupo de cientistas profundamente religiosos conduziu um experimento radical num local desconhecido. Os cientistas haviam teorizado que um ser humano sem acesso a qualquer sentido ou forma de receber estímulos seria capaz de perceber a presença de Deus. Eles acreditavam que os cinco sentidos obscureciam nossa percepção da eternidade, e sem eles um humano poderia de fato estabelecer contato com Deus através dos pensamentos. Um homem idoso, que havia declarado não ter “nada mais pelo que viver”, foi o único voluntário para o teste. Para privá-lo de todos os sentidos, os cientistas realizaram uma complexa operação, na qual todas as conexões dos nervos sensoriais com o cérebro foram cirurgicamente interrompidas. Apesar do voluntário ainda possuir pleno controle muscular, não possuía mais visão, audição, paladar, olfato ou tato. Sem qualquer maneira de se comunicar com ou até mesmo notar o mundo ao seu redor, ele estava sozinho com seus pensamentos
Os cientistas o monitoraram enquanto ele falava em voz alta sobre seu estado mental em sentenças confusas que ele nem mesmo podia ouvir. Após quatro dias, o homem declarou estar ouvindo vozes abafadas e ininteligíveis em sua cabeça. Assumindo que aquilo era o princípio de uma psicose, os cientistas deram pouca atenção às reclamações do homem. Dois dias depois, o homem gritou que conseguia ouvir sua esposa falecida conversando consigo, e não parava por ai: ele conseguia se comunicar de volta. Os cientistas ficaram intrigados, mas não estavam totalmente convencidos, até que a cobaia começou a dizer os nomes dos parentes mortos deles. O homem continuou a dizer informações pessoais dos cientistas que só os companheiros e parentes falecidos deles poderiam saber. Nesse ponto, uma considerável parte dos cientistas abandonou o estudo.
Após uma semana conversando com os mortos através dos seus pensamentos, o voluntário ficou angustiado, dizendo que as vozes estavam opressivas. A todo momento em que estava desperto, sua consciência era bombardeada por centenas de vozes, que se negavam a deixá-lo sozinho. Ele frequentemente se jogava contra a parede, tentando induzir alguma resposta através da dor. Ele suplicou aos cientistas por sedativos para que pudesse escapar das vozes dormindo. Essa tática funcionou por três dias, até que ele começou a ter terríveis pesadelos. A cobaia disse repetidas vezes que podia ver e ouvir os mortos em seus sonhos.
Apenas um dia depois, o voluntário começou a berrar e arranhar seus olhos inúteis, tentando sentir alguma coisa no mundo físico. A cobaia histérica passou a dizer que as vozes estavam ensurdecedoras e hostis, falando sobre o inferno e o fim do mundo. Em certo ponto, ele gritou “nenhum paraíso, nenhum perdão” por cinco horas ininterruptamente. Ele continuamente pedia para ser morto, mas os cientistas estavam convencidos de que ele estava próximo de estabelecer contato com Deus.
Após outro dia, o voluntário não conseguia mais formar sentenças coerentes. Aparentemente louco, ele começou a arrancar nacos de carne de seu braço a mordidas. Os cientistas rapidamente correram para dentro da câmara de teste e o prenderam numa mesa, para que assim ele não pudesse se matar. Após algumas horas preso, o homem parou de lutar e gritar. Ele encarava o teto cegamente, enquanto lágrimas corriam silenciosas por sua face. Por duas semanas, a cobaia precisou ser manualmente reidratada devido ao choro constante. Eventualmente, ele virou o rosto e, apesar de sua cegueira, o homem fez contato visual focado pela primeira vez no estudo. Ele sussurrou “eu falei com Deus, e Ele nos abandonou” e seus sinais vitais cessaram. Não havia nenhuma causa de morte aparente.
Talvez isso seja só uma Creepypasta… talvez

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Você nunca deve confiar no silencio, até ele mente as vezes
Bons sonhos 
Pelos olhos de uma criança, o mundo é muito diferente. Toda criança tem medo do que possa estar debaixo de sua cama. Elas tem medo do que possa estar escondido no guarda-roupa ou espiando-as pela brecha de uma porta entreaberta. 
Crianças são muito mais perceptivas do que adultos. Seus olhos são capazes de ver coisas que os olhos adultos não vêem. Quando você cresce, fica cego para os perigos que se arrastam pela escuridão. Mas as crianças conseguem ver o que está lá. Elas vêem os monstros.
Se você enxergasse, por uma noite, através dos olhos de uma criança, você saberia o que é medo de verdade. Se você pudesse ver de novo o que você quase esqueceu na infância, imagine o quão assustador isso seria. Você lembra de todas as noites em claro, quando você se escondia debaixo do cobertor, tremendo, com medo de se mexer, de fazer algum barulho, até de respirar?
Essas são noites que os adultos esquecem. As noites em que você se cobria por completo para que os monstros não te peguem. As noites que você passava segurando a respiração, para não ser ouvido. Em que você se mexia o mínimo possível para não chamar a atenção. Eu sei que você lembra dessas noites.
A única coisa que poderia proteger você era a luz. Luz brilhante. Você dormia com a luz acesa. Isso era mais seguro. Isso significava que eles não podiam pegar você.
Adolescentes cometem um terrível deslize. Eles ainda sentem que há algo no escuro, mas tentam se convencer de que é só imaginação. Eles tem vergonha de dormir com a luz acesa. Os Adolescentesesquecem que a luz é a única coisa que os mantém afastados.
Enquanto você está sentado em frente ao computador, você acha que a luz do monitor será o bastante para mantê-los afastados?
Sinto muito, mas não é.
Agora olhe para trás com olhos de criança e tente não gritar.

sabe aquela sensação de que você está sendo observado? Então, eu tenho uma notícia:
Talvez não seja apenas uma sensação 
Durma bem, é o único jeito de você não saber o que há no seu quarto, atrás da sua porta ou debaixo da sua cama, mas uma coisa eu sei, a noite, você nunca está sozinho

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Solução?



Sinto o cheiro da terra molhada, escuto o cantar ao longe dos pássaros, sinto o frio do piso da grande e branca cozinha, vejo crianças correndo e brincando no parque do bairro, brincando como se fosse à única coisa que importasse, vejo uma criança afastada do grupo que jogava bola, ela queria apenas jogar junto, mas por que ela não podia, vejo um casal sorridente que juntos preparam o jantar, vejo os dois no quarto que com palavrões e socos discutem a relação, vejo amigos contarem novidades e segredos enquanto pelas costas inventam mentiras e falam mal de quem não os beneficiam, vejo os gananciosos pisando sobre a população que lentamente rasteja na vida medíocre que leva, vejo o amor que antes pulsava forte e que agora foi tomado em trevas, vejo a inocência já corrompida de uma geração inteira consumida pela mídia, vejo pessoas procurando motivos para odiar ao invés de motivos para se aproximar de boas coisas, após todas estas coisas o que consigo ouvir é o som do relógio tocando, o barulho que venho para me despertar, e me fazer sentir o cheiro de sangue, me fazer sentir minha alma deixando meu corpo, agora só vejo a escuridão cada vez mais tomando conta de meus olhos pesados, sinto a dor de meus pulsos que vertem meu vermelho e vivo sangue, vejo o piso branco e gelado tomado por uma imensidão de vermelho, vejo em mim um modo de libertação para que talvez assim não tenha de tapar meus olhos e fingir que nada de ruim foi presenciado, parar de tentar resolver as coisas e no final sempre acabar ferido, parar de tentar achar respostas no amor e aceitar o fato de que este sentimento não faz mais parte de minha vida, aceitar que estes últimos minutos que tenho foram suficientes para pensar em toda minha vida e aceitar que agora nada mais me afeta e que agora o que me resta é o descanso, e assim deixar esta carta para aqueles que ainda têm duvidas sobre o que fazer.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A menina do mar

Era uma vez uma família que morava na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, que tinha uma filha, chamada Melanie, ela gostava muito de fazer longas caminhadas na praia noite adentro, principalmente no escuro total, pois era ali que ela realmente se abria para o mundo, quando ninguém podia ver, na penumbra total das doze badaladas, ela se despia e andava longas horas nua pela praia, quando começava a amanhecer, ela retomava seu curso e voltava para casa, até que um dia foi diferente, Melanie havia ido muito longe da praia, aonde ela começava, quando ela passou o primeiro canal, estava morrendo de sede, percebendo que não iria durar mais muito tempo sem a sua preciosa água, ela começou a voltar, horas se passaram e ela percebia que não chegava, então ela fez a unica opção que tinha, o mar era cheio de água, salgada e suja, mas ainda era água, ela correu para os mares e começou a beber, o sal da água queimava e cortava a sua garganta, mas ela apenas ficava com cada vez mais sede, ela continuou bebendo, mas então, devido ao sal em excesso em seu estomago e orgãos digestivos, ela morreu de hemorragia interna, pois o sal havia rasgado seus órgãos digestivos por completo. E foi assim , que a jovem Melanie Grace morreu. Seus pais ficaram arrasados, sua mãe morreu de desgosto, dois anos após se mudarem de lá, e seu pai acabou entrando no mundo das drogas e morreu de overdose, enfim, a família grace não existia mais.

Passado alguns anos, um casal recém - casado foi morar naquela mesma casa, o locador alugou-a por um preço razoável, e o casal aceitou esse preço, passado alguns meses, o casal começava a ouvir barulhos de passos molhados pela casa toda, e sempre que acordavam o piso estava todo molhado, como se alguém realmente encharcado tivesse passado por ali, depois de um tempo, o casal começava a ficar assustado e começa a pensar que tem algo ou alguém atormentando eles em sua própria casa.

Alguns meses depois


A mulher havia saido para ir em um chá de bebê de sua melhor amiga, que estava grávida de um menino de 8 meses. O homem estava sentado no sofá, assistindo a um filme de terror, foi quando ele teve o primeiro contato...
A menina, Melanie Grace, que à muito havia morrido, apareceu na porta da casa dele, toda encharcada pela água do mar, ela andou até o sofa sem o homem perceber, então ela chegou perto dele e disse:
"Estou te esperando, venha nadar comigo" e logo depois ela desapareceu, apenas deixando o rastro de água que toda noite aparecia. Assustado, o homem espera sua mulher chegar e conta o que aconteceu, ele insitste em trazer um padre para benzer a casa, e assim foi feito, mas o padre avisou, que se caso ela voltasse, ele não poderia fazer nada, a casa deveria ser queimada junto com tudo o que havia dentro dela...

9 meses depois


Nunca mais foi vista a garota, a casa parou de ficar molhada todas as noites, e o casal não poderia estar mais feliz, a garota nunca mais incomodara eles

1 semana depois


O marido acorda com uma vontade louca de andar pela praia, não querendo acordar a sua amada, ele decide fazer esta caminhada sozinho, quando estava a poucos passos da areia, a garota apareceu, com a pele com um tom esverdeado e seu vestido todo rasgado, ela chega perto do homem e diz "que bom que você veio nadar comigo, vamos, deixe-me levar ao mar" e com uma força inacreditável, ela começa a puxar o homem para o mar, cada vez mais fundo, ele tenta resistir, mas quanto mais força ele faz, mais a garota puxa forte, depois, descobriu que era inútil tentar resistir, e deixou-se levar pela garota, o homem morreu, e a mulher, não podendo mais suportar ficar sozinha, se atirou de um penhasco, dando fim a sua vida também, e foi assim, que duas familias, felizes e saudáveis, acabaram em mortes.

Fim

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Eu sinto seu cheiro.

Vim da escuridão, lá é onde fico apenas esperando, sou paciente e sei o que eu quero, gosto de agir na hora certa por que ai que o efeito é maior e o beneficio também, o que me alimenta é a expressão de pavor que é demonstrada pelo rosto pálido de quem me vê, felizmente uma pessoa só pode me ver uma vez na vida, já que esta seria o seu primeiro e ultimo encontro comigo, nas noites frias eu saio à rua, vestido com longos trajes para disfarçar minha identidade eu vago por locais desertos pois sempre há uma vitima desolada a caminhar por esses lugares, sempre tão tristes mas sem coragem para por um fim na vida miserável que vive, eu então ajo como um libertador, pra que dores e sofrimento? Eu posso liberar esta dor e ainda faço isto de graça e com muito boa vontade, basta estar desapontado e com pensamentos suicidas e lá estarei, sinto o cheiro de suas lagrimas, sinto o cheiro de seu desgosto de viver, escuto cada pensamento sádico de decidir como será seu suicídio, há aqueles que preferem pensar em dezenas de maneiras para se torturar, há como eu adoro esses são os mais saborosos, o que eu faço? Bem no primeiro sinal de tristeza eu entro na vida da pessoa, tomo parte dela e sigo cada passo, cada sinal de tristeza eu vou absorvendo e observando, cada detalhe cada pensamento cada segundo eu estou lá, e quando a pessoa piora! Sim sou eu quem causa, consigo entrar na mente dessas pessoas e potencializar o efeito de suas depressões, consigo manipular esses meros humanos com um simples pensamento, sou o dono da sua angustia e ela me alimenta, pense em algo triste agora, lembra-te daquela sua namorada que lhe largou? Lembra-te daquele amigo que lhe passou a perna? Lembra-te de todas as dividas que tem a acertar? Lembra-te de todos os sonhos que construiu com sua cabeça escorada em seu travesseiro e que nunca realizou? Lembra-te de sua solidão? Dos amigos que ti abandonaram? Da falta de afeto? Lembra-te da tristeza que essas coisas lhe causam? Ótimo era onde queria chegar, pois estou sentindo o seu cheiro agora, estou vendo em seus olhos o medo, estou vendo as lágrimas que rolam por seu rosto, mas não se preocupe a partir de agora tu serás de minha posse, seus passos serão vigiados bem de perto e logo lhe darei o meu modo de libertação, sei que o gosto de sua carne agradará meu paladar, então por nada queira olhar para este canto escuro atrás de ti, pois deixe-me apenas observar, observar pacientemente até que a hora certa chegue.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Depoimento de um desconhecido


Autor do depoimento desconhecido
Olá. Isto é uma coisa que aconteceu comigo alguns meses atrás, eu  precisava dividir com alguém…

Começou na festa de um amigo. Ele é um artista que alugou um loft na parte industrial da cidade, sevocê puder imaginar um lugar como Detroit em 1920, é como a área se parecia.

E nesse dia eu abusei na festa e decidi dormir por , em algum sofá. Acordei as 4 da manhã e decidi irembora, o sol ainda não havia nascido e caminhar pela cidade naquele horário não era uma opção, eudecidi então ligar para minha namorada e implorar uma carona, sendo ela uma ótima namorada ela foime buscar e disse que estaria  em torno de 40 minutos e que me ligaria assim que chegasse.Dezminutos depois de falar com ela acabou a bateria do meu celular, então decidi me sentar á janela eesperar até ver o carro, me sentei ali e meus olhos começaram a ficar pesados e eu comecei a pegar nosono. Um barulho de algo quebrando  fora me acordou, um barulho não mto alto mas foi o suficiente para me acordar, eu olhei  fora e procurei por algo mas não vi ninguém, mas do outro lado da rua perto daquelas enormes latas de lixo havia um computador e um monitor jogados no chão que nãoestava ali antes…
Continue Lendo…


Quando minha namorada chegou, eu desci me lembrei que um amigo estava sem computador e decidiir até a lixeira e ver o que poderia ser salvo, o monitor não tinha muita utilidade mas eu decidi levar a cpu pra ver se funcionaria. Uma semana se passou e minha namorada ligou dizendo que estava no porta malas do seu carro então fui buscar e trouxe para casa aquela noite. Antes de desmontar a cpudecidi ligar no monitor pra ver se estava funcionando e para minha surpresa estava, tinha um windows xp e parecia ter sido formatado, então decidi procurar por coisas como “porn, pussy, tits” pra ver seencontrava algo que o antigo dono tivesse esquecido, mas não encontrei nada, decidi então procurarpor filmes, e um arquivo apareceu, era um .avi dentro de uma pasta chamada “barbie” escondido no diretório WINDOWS/system32, então eu dei play no vídeo.

Agora tudo começa a ficar extremamente perturbador.

O filme tinha mais ou menos uma hora de algo como um arquivo de filmagem raw. A filmagem era deuma mulher sentada em uma cadeira conversando, decidi assistir o vídeo pra ver do que se tratava,depois de 15 segundos de vídeo o áudio começa a ficar inaudível e a face dela começa a mudar comose estivesse desconfortável por estar ali, mas ela continua falando, como ela falava e parava, falava e parava, eu assumi que aquilo era como uma entrevista e que ela estava respondendo perguntas…Elaentão começa a chorar e tentar continuar respondendo, e então ela começa a chorar tanto que mal consegue olha para a câmera, e não consegue mais falar. Uma das palavras que consegui ler em seus lábio foi a palavra “skin” (pele). Ela repete essa palavra várias e várias vezes, ela parece não estar contente com sua pele.Nesse ponto ela  não fala mais apenas chora e então tudo fica preto.
Tem muito mais que preciso tirar do meu peito e contar para vocês, mas está ficando tarde e eu nãoconsigo continuar, amanhã eu continuo contando. Deus salve minha alma.

Não consegui dormir, devo continuar.

Eu importei o vídeo para o final cut, para tentar isolar o áudio e ver se eu conseguia algo mais, isolei o áudio e tentei mexer nos equalizadores, mas mesmo assim continuava impossível, eu tentei muito masnão consegui nada, eu percebi que ela não se mexia ou levantava, assisti o video muitas vezes essa noite procurando algo que pudesse me dar mais pistas, eu estava muito insatisfeito, eu queria mais.

Foi quando notei que havia mais 10 minutos de filmagem. Esses dois minuto estão muito tremidos e quase impossível de se assistir, o meu palpite é que enquanto levavam a câmera para algum lugar elafoi esquecida ligada porque  dava pra ver um par de pernas caminhando por um trilho de trem por 6minutos, então entrando em uma floresta. Foi quando meu coração disparou porque eu lembrei quetem um trilho de trem algumas milhas daqui que parecia muito similar com essa do filme. Eu TINHAque ir checar o lugar.

Em um sábado pela manhã, peguei minha lanterna, minha faca ka-bar, e minha câmera e fui até os trilhos de trem, estacionei meu carro e fui andando pelos trilhos até que entrei em uma floresta e continuei caminhando por duas horas prestando atenção, e parando para ouvir sons ou algo do tipo.

Encontrei uma trilha de árvores e fui seguindo até avistar uma clareira com uma casa que parecia estarsendo consumida pela vegetação selvagem do lugar, demorou um tempo até eu tomar coragem e entrar na casa, eu não queria que me vissem ou até mesmo caminhar em campo aberto, quando finalmente tomei a decisão de entrar na casa…

A porta estava meio aberta e eu empurrei a porta com a minha lanterna e me senti bem ao ver que o interior da casa estava muito bem iluminado. Não havia móveis, o chão estava cheio de tijolos e algumas paredes estavam com buracos enormes, nada de anormal, tirei algumas fotos. Até euperceber que havia uma porta que me pareceu ser do porão, diferente de todo o resto da casa estava nova, e trancada. Além disso quando eu subi ao segundo andar da casa encontrei algumas cadeiras euma mesa meio coberta que parecia novas demais para estar ali, eu vi claramente um saco de plástico molhado dentro da banheira, como se alguém tivesse lavado aquilo.
Foi quando ouvi um gemido muito alto vindo do porão então pulei pela janela do segundo andar e voltei pelo caminho de onde eu vim, quando estava voltando eu percebi que o gemido na verdade era umbarulho vindo dos canos de água da casa, me senti mais tranquilo, foi quando esse pequeno momentode alívio deu espaço ao terror que senti ao me perguntar porque a água estaria ligada em uma casa abandonada no meio da maldita floresta…

Faz um pouco mais de dois meses desde que isso aconteceu e eu não voltei lá e nem penso em voltar.