Novos postadores.

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Incerteza


O jardim colorido
Não cresce mais flores
A alma forte e juvenil
Não procura novos amores

A vida emocionante
Esta estacionando
O que pulsava forte
Aos poucos foi se esgotando

A flor que carregava
Esta morta e sem beleza
Tudo esta cinza
Esta é minha única certeza

Vagar por algo que
Não se se sabe aonde chegará
É o preço de estar vivo
De tentar ainda procurar

Permanecer então escondido
Por trás de uma máscara
Que aos poucos vai sumindo
Conforme se despedaça

O sabor do vinho
Já não é o mesmo
O cheiro do perfume
Hoje tenho receio

A alegria do simples
A positividade
Foi trocado pela dúvida
Será que demorará esta viajem?

Quanto tempo ainda
Terei que vagar
Até que o cinza completamente
Virá para me levar

A resposta ainda não sabe
Mas até lá que seja assim
Nas sombras permanecer
Até que chegue o meu fim






terça-feira, 20 de novembro de 2012

Resistência


Meu corpo se encontra em um caixão
Mas eu sinto certo alivio
Por mais que digam que não
Sinto aqui ainda estou vivo

Meu corpo flutua
E junto às palavras fluem
Como uma bela canção
Vejo-as no ar se colidirem

A musica de fundo é bela
Entre choros e soluços que escuto
Posso ouvir alguém em desespero
Como se uma tragédia houvesse acontecido

Mas porque me sinto vivo?
O que me mantém aqui?
Meu corpo esta paralisado
Mas as palavras continuam a sair

Não chorem por minha causa
Apenas apreciem a canção
Fechem seus olhos e flutuem comigo
Tirem os olhos do caixão

O amor é quem esta sendo enterrado
Ele partiu sem dizer adeus
Então junto dele eu me fui
Quem esta sendo velado não é eu

Mas ainda escuto a melodia
Daqueles que estão chorando
Mas alguém finalmente me escuta
Sinto meu corpo pulsando

Palavras que antes pairavam
Formando-se de meus lábios
Foram tocando seus ouvidos
Como uma bela canção de um rádio

Não deixe que isto morra de novo
Continuem a música a escutar
Mesmo que seja em meio a lágrimas
O amor deve sempre ressuscitar.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Seria um anjo?


Muito vaguei no escuro
Sem saber o meu amanhã
Permaneci então nas sombras
Acostumado com minha solidão

Dizem que a solução de tudo
Esta no passar do tempo
Porém o tempo somente piorou
Apenas aumentou o tormento

Mas realmente é como dizem
Nenhum mal é eterno
E algo se aproximou
Livrando-me deste inferno

Aos poucos tudo foi mudando
Parei de ficar me punindo
Até mesmo às vezes
Pegava-me sorrindo

Então finalmente percebi
Que havia algo a mais
Queimei então meu passado
O deixando para trás

Hoje me tornei um novo homem
Com novos sonhos e pensar
Das sombras fui retirado
Pela bela anja que venho me resgatar.

A neve


Sinto os dedos gelarem
Realmente é como imaginava
Essa imensidão de branco
A neve deveria ser sagrada

Ela é bela
Mas também é traiçoeira
Não grite em uma montanha
Não faça esta besteira

Apenas observe
Sua beleza esplendida
Sinto-me igual a ela
Nossa frieza é idêntica

Igualmente passamos despercebidos
Pelo fato de estarmos no chão
Ninguém sequer da importância
Se estivermos sendo maltratados ou não

Muitos caçoam disso
Comparar-me a neve
Então aumente o tom de voz
E veja como uma avalanche acontece.