Marcos era uma criança normal, seria se não fosse o pavor que o tomava quando estava em um ambiente escuro, seus pais achavam besteira mas se ele dormisse de luz apagada acordava de madrugada gritando então deixavam ele dormir de luz acesa, porém a família passava por momentos de dificuldade financeira e teriam de reduzir os custos da casa, e um deles seria o gasto de luz, o garoto diz que por nada iria dormir no escuro, que se assim fosse ele iria fugir, os pais então resolvem falar com ele.
-Filho sente-se aqui
-que foi mãe?
-por que tanto medo de escuro filho?
-eu não tenho medo do escuro mãe, eu tenho medo dele..
-dele? dele quem filho?
-ninguém mãe, é do escuro mesmo eu o chamei dele
E o garoto sai,nesta noite os pais decidem fazer o filho enfrentar seus medos dizendo para ele dormir de luz apagada que nada iria lhe acontecer, o garoto pede por favor que não façam isso, mas eles garantem que é para o próprio bem dele, e a noite chega e Marcos está na cama, os pais junto dão boa noite e dizem que tudo ficará bem, amanhã você já não terá mais o que ter medo, eles saem e apagam a luz, Marcos estava encolhido no canto da cama com uma lanterna, "boa noite filho" o rosto dele era de pânico, a mãe estava triste pelo filho ter de passar por isso mas sabia que era pelo bem dele.
Durante a madrugada mais uma vez Marcos acorda aos gritos, ele pedia socorro e chorava muito, a mãe quando saia da cama o pai a pega pelo braço, deixe amor, assim ele está enfrentando seu medo, tudo bem querido só que não aguento ouvir isso, os dois voltam a se deitar, já no quarto de Marcos, ele estava sentado na cama com a lanterna e ouve sussurros no seu quarto, ele aponta a lanterna para a porta e não vê nada, ele começa a tremer, há alguém a mais neste quarto ele pensa, algo pinga em sua cabeça, ele levanta a lanterna para o teto e quando o faz sente um aperto em seu peito! uma criatura parecida com uma garota estava lá em cima, presa na parede, ela tinha o corpo desfigurado e sua boca era larga com os caninos avantajados, ela o encarava como um serpente que prepara o bote, ele corre pro lado da porta gritando, a criatura pula na cama dele e desce ao chão, ela andava de quatro como se fosse um cachorro machucado, pois se contorcia toda enquanto se movia, a cada passo ela produzia um som parecido com o ranger de uma porta velha, cada passo que ela dava Marcos se apavorada ainda mais, ele implorava por socorro, ele sai do quarto e corre para a cozinha, a criatura agora havia sumido, ele se sente um pouco mais aliviado e também encorajado pois enfrento seu maior medo, "Filho?" era a sua mãe, ele corre no escuro em direção da mãe dele e quando se aproxima a abraça.
-Mãe foi tão horrível eu vi um monstro no meu quarto e ele tentou me pegar, não sabe quanto medo eu tive
A mãe de Marcos apena produziu um "Grrr" e ele achou estranho então colocou a luz da lanterna em seu rosto, ele não acreditava, estava abraçado com a criatura, pavor tomou conta de Marcos, me larga me larga! a criatura o agarrava e começou a morder seus braços, ela morde os pulsos de Marcos fazendo com que grande quantidade de sangue se espalhasse pelo chão da cozinha, ele cai e a criatura por cima, estavam com os rostos colados e o bafo que vinha da boca da criatura misturado com o cheiro forte de seu próprio sangue o deram enjôo, mas isso seria o de menos, agora ele teria de lutar por sua vida, ele tenta tirar a criatura de cima dele mas as forças saiam de seu corpo junto com seu sangue puro e tão vermelho que agora pintava o chão branco da casa, a criatura sai de cima dele com uma expressão de fome saciada e Marcos via ela subindo a parede e desaparecendo na escuridão, estas foram as ultimas coisas que ele iria ver já que morreu ali mesmo de perca excessiva de sangue, de manhã os pais de Marcos encontraram seu corpo na cozinha, o choque foi grande demais, por que seu filho cometeria suicídio? apenas por medo de escuro? não acreditavam no que aconteceu ali, e o pior, o sentimento de culpa os tomavam pois foram eles que insistiram que as luzes foram apagadas, nas paredes perceberam marcas de arranhões, mas em uma altura que Marcos não poderia chegar, mas com tamanho pavor que os tomava de ver seu pequeno filho morto no chão isso não era de importância, ele foi enterrado e a polícia julgou como suicídio, poucos meses a mãe de Marcos morreu de desgosto pois foi ela quem não quis atender os pedidos de socorro do filho, e depois da mãe dele foi seu pai quem decidiu ir junto de sua família, como? com um tiro de pistola em sua cabeça o fazendo se livrar da culpa que tomou seu coração o fazendo desistir da vida, agora todos estavam novamente na escuridão, porém essa escuridão era o fundo da terra dentro de um cemitério. [FIM]
-Filho sente-se aqui
-que foi mãe?
-por que tanto medo de escuro filho?
-eu não tenho medo do escuro mãe, eu tenho medo dele..
-dele? dele quem filho?
-ninguém mãe, é do escuro mesmo eu o chamei dele
E o garoto sai,nesta noite os pais decidem fazer o filho enfrentar seus medos dizendo para ele dormir de luz apagada que nada iria lhe acontecer, o garoto pede por favor que não façam isso, mas eles garantem que é para o próprio bem dele, e a noite chega e Marcos está na cama, os pais junto dão boa noite e dizem que tudo ficará bem, amanhã você já não terá mais o que ter medo, eles saem e apagam a luz, Marcos estava encolhido no canto da cama com uma lanterna, "boa noite filho" o rosto dele era de pânico, a mãe estava triste pelo filho ter de passar por isso mas sabia que era pelo bem dele.
Durante a madrugada mais uma vez Marcos acorda aos gritos, ele pedia socorro e chorava muito, a mãe quando saia da cama o pai a pega pelo braço, deixe amor, assim ele está enfrentando seu medo, tudo bem querido só que não aguento ouvir isso, os dois voltam a se deitar, já no quarto de Marcos, ele estava sentado na cama com a lanterna e ouve sussurros no seu quarto, ele aponta a lanterna para a porta e não vê nada, ele começa a tremer, há alguém a mais neste quarto ele pensa, algo pinga em sua cabeça, ele levanta a lanterna para o teto e quando o faz sente um aperto em seu peito! uma criatura parecida com uma garota estava lá em cima, presa na parede, ela tinha o corpo desfigurado e sua boca era larga com os caninos avantajados, ela o encarava como um serpente que prepara o bote, ele corre pro lado da porta gritando, a criatura pula na cama dele e desce ao chão, ela andava de quatro como se fosse um cachorro machucado, pois se contorcia toda enquanto se movia, a cada passo ela produzia um som parecido com o ranger de uma porta velha, cada passo que ela dava Marcos se apavorada ainda mais, ele implorava por socorro, ele sai do quarto e corre para a cozinha, a criatura agora havia sumido, ele se sente um pouco mais aliviado e também encorajado pois enfrento seu maior medo, "Filho?" era a sua mãe, ele corre no escuro em direção da mãe dele e quando se aproxima a abraça.
-Mãe foi tão horrível eu vi um monstro no meu quarto e ele tentou me pegar, não sabe quanto medo eu tive
A mãe de Marcos apena produziu um "Grrr" e ele achou estranho então colocou a luz da lanterna em seu rosto, ele não acreditava, estava abraçado com a criatura, pavor tomou conta de Marcos, me larga me larga! a criatura o agarrava e começou a morder seus braços, ela morde os pulsos de Marcos fazendo com que grande quantidade de sangue se espalhasse pelo chão da cozinha, ele cai e a criatura por cima, estavam com os rostos colados e o bafo que vinha da boca da criatura misturado com o cheiro forte de seu próprio sangue o deram enjôo, mas isso seria o de menos, agora ele teria de lutar por sua vida, ele tenta tirar a criatura de cima dele mas as forças saiam de seu corpo junto com seu sangue puro e tão vermelho que agora pintava o chão branco da casa, a criatura sai de cima dele com uma expressão de fome saciada e Marcos via ela subindo a parede e desaparecendo na escuridão, estas foram as ultimas coisas que ele iria ver já que morreu ali mesmo de perca excessiva de sangue, de manhã os pais de Marcos encontraram seu corpo na cozinha, o choque foi grande demais, por que seu filho cometeria suicídio? apenas por medo de escuro? não acreditavam no que aconteceu ali, e o pior, o sentimento de culpa os tomavam pois foram eles que insistiram que as luzes foram apagadas, nas paredes perceberam marcas de arranhões, mas em uma altura que Marcos não poderia chegar, mas com tamanho pavor que os tomava de ver seu pequeno filho morto no chão isso não era de importância, ele foi enterrado e a polícia julgou como suicídio, poucos meses a mãe de Marcos morreu de desgosto pois foi ela quem não quis atender os pedidos de socorro do filho, e depois da mãe dele foi seu pai quem decidiu ir junto de sua família, como? com um tiro de pistola em sua cabeça o fazendo se livrar da culpa que tomou seu coração o fazendo desistir da vida, agora todos estavam novamente na escuridão, porém essa escuridão era o fundo da terra dentro de um cemitério. [FIM]
Muito bom o texto *.*
ResponderExcluirAdorei ...!